16 Receitas de Molho Caesar & Diversas Formas Para Usar Essa Delícia

É muito bom usar molhinhos para acompanhar a comida e tudo mais. Eles fazem grande diferença nos preparos.
16 Receitas de Molho Caesar & Diversas Formas Para Usar Essa Delícia
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Eu tinha uma noção meio errada de que molho caesar era só aquela coisa pesada e sem graça de restaurante. A coisa mudou quando, em um curso de culinária, o professor mostrou como o segredo estava no equilíbrio, e não na gordura.

Foi aí que descobri a versão com iogurte grego. Cara, é um troço leve, cremoso e cheio de personalidade. A acidez do limão e aquele queijo parmesão de boa qualidade fazem uma dança no paladar que é difícil de esquecer. Minha Daiane, que normalmente torce o nariz pra coisas muito pesadas, aprovou na hora.

O melhor é que você faz em cinco minutos, só misturar tudo. Vou te passar as medidas certinhas ali embaixo. Depois me conta se virou o queridinho das saladas aí na sua casa também, ou se você já saiu usando em outra coisa criativa.

Receita de Molho Caesar Light: Saiba Como Fazer

Rendimento
Cerca de 100g (1 porção generosa)
Preparo
5 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 6 marcados

Para o molho:

Isso dá uma tigelinha cheia de molho, ideal pra uma saladona ou pra regar uns legumes assados. Se for fazer pra mais gente, é só dobrar as medidas. Acho que gastei uns R$ 12 com tudo, e o parmesão foi o mais caro, mas valeu cada centavo.

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Informação Nutricional

Porção: 15g (1 colher de sopa)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 35 kcal 2%
Carboidratos Totais 1.2g 0.4%
   Fibra Dietética 0.1g 0.4%
   Açúcares 0.8g 0.8%
Proteínas 1.5g 3%
Gorduras Totais 2.8g 5%
   Saturadas 0.9g 4%
   Trans 0g 0%
Colesterol 3mg 1%
Sódio 85mg 4%
Cálcio 45mg 4%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Low-Carb: Apenas 1.2g de carboidratos por porção
  • Baixa Caloria: 70% menos calorias que o tradicional
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Para Perda de Peso: Opção leve para dietas

Alertas & Alérgenos

  • Contém lactose (iogurte e parmesão) - não é adequado para intolerantes
  • Insight: Rico em cálcio e proteínas do iogurte grego, com gorduras boas do azeite
  • Sódio controlado - ideal para quem monitora pressão arterial

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Juntando tudo:

  1. Pega uma tigela média, nem precisa ser muito funda. Coloca o iogurte grego, a mostarda, o parmesão ralado e o suco de limão espremido na hora. Joga uma pitada de sal e pimenta também, mas sem exagero – você pode acertar depois.
  2. Mistura inicial: Agora, mexe tudo muito bem com um fouet ou um garfo. O negócio é incorporar bem, até o queijo começar a sumir no creme. Fica umas pedrinhas de parmesão? Tudo bem, até gosto do crocante. Mas o iogurte e o limão tem que ficar bem amigos.
  3. O toque final: Adiciona o azeite extra virgem. Aqui vem um truque: eu gosto de colocar em fio, mexendo sem parar. Dizem que emulsiona melhor, e parece que fica mesmo um pouco mais cremoso. Mas se você jogar tudo de uma vez e misturar, também dá certo, pra ser sincero. Só não pode ficar separado, entendeu?
  4. Prova e ajusta: Esse é o passo mais importante. Pega uma colherzinha e prova. Precisa de mais sal? Joga um pouquinho. Tá sem graça? Mais uma pitada de pimenta. Achou muito ácido? Um fiozinho a mais de azeite ajuda a balancear. O molho é seu, deixa do seu jeito.

Pronto. Sério, é isso. Em cinco minutos você tem um molho caesar que não tem nada daquela textura pesada e gordurosa. Fica cremoso, ácido, salgadinho e com um toque de queijo. Ele não fica super espesso, viu? É mais pra molhar a salada do que pra cobrir.

Eu costumo usar esse molho principalmente na minha salada de alface americana com croutons caseiros – fica um espetáculo. Mas ele é bem versátil. Já usei como molho para mergulhar palitinhos de cenoura e pepino, e uma vez a Daiane teve a ideia de passar um pouco em frango grelhado antes de servir. Ficou surpreendentemente bom, cortou a gordura do frango na boca.

E aí, bora fazer? É tão rápido que nem dá tempo de pensar. Depois me conta nos comentários em que você usou. Colocou numa salada diferente? Molhou batata doce assada? Inventou algo maluco? Conta aí pra gente, essas trocas de ideias são as melhores partes de cozinhar.

Quanto pesa no prato (e na consciência)

Essa versão light do molho Caesar tem aproximadamente 35 calorias por colher de sopa - quase metade da versão tradicional que leva maionese. Dá pra se jogar sem culpa no alface ou usar como mergulho pra legumes! Confira a tabela nutricional completa para mais detalhes sobre os valores nutricionais desta receita.

Guarda ou estraga?

Na geladeira, dura até 3 dias num pote fechado. Se separar líquido, só misturar de novo. Dica da Daiane: coloca num potinho de vidro com tampa e sacode que nem coqueteleira pra emulsionar de volta. Funciona que é uma beleza!

Troca-troca sem trauma

  • Sem lactose? Troca o iogurte grego por creme de castanha de caju batido com água
  • Vegano? Substitua o queijo por levedura nutricional (fica um gosto parecido com parmesão)
  • Sem limão? Usa vinagre branco ou de maçã na mesma medida
  • Azeite caro? Óleo de girassol funciona, mas perde um pouco o charme

Hacks que salvam vidas (ou pelo menos o jantar)

Se o molho ficar muito ácido, coloca 1/2 colher de mel pra balancear. Fica um contraste doce-azedo incrível! Outra: rala o parmesão na hora - aqueles de pacotinho tem amido e alteram a textura.

Pecados capitais do Caesar light

  • Excesso de limão - começa com metade e vai ajustando
  • Sal antes de misturar - espera emulsionar pra dosar certo
  • Iogurte muito líquido - se possível, escorre num pano antes
  • Mexer pouco - tem que ficar cremoso, não separado

O que mergulhar nesse ouro branco

Além da clássica salada Caesar, testa com: batata-doce assada em cubos, palitos de pepino, chips de couve, ou até como molho pra wraps de frango. Combina demais com vinho branco seco ou uma água tônica com limão pra quem não bebe (como eu!).

Reinventando o Caesar

  • Versão proteica: Adiciona 1 colher de whey protein sem sabor (fica mais encorpado)
  • Com punch: Coloca 1 dente de alho amassado e anchovas picadas (como o original)
  • Kids version: Troca a mostarda por ketchup e diminui o limão

O pulo do gato

A parte mais chata é acertar o ponto do sal. Minha dica? Mistura tudo, deixa 5 minutos na geladeira e prova de novo antes de ajustar. Os sabores se integram melhor depois de descansar.

Sobrou? Não joga fora!

Usa como marinada pra frango (deixa uma noite) ou mistura com batata cozida pra um purê diferente. A casca do limão? Rala e congela pra usar em outras receitas. Zero desperdício!

Modo chef Michelin

Finaliza com flocos de sal rosa e raspas de limão siciliano. Serve numa tigela mini com colher de osso (ou de bambu, pra veganos). Dá um ar de restaurante 5 estrelas com o mesmo custo!

De piquenique a jantar chique

Leva num potinho hermético pra salada de praia, ou serve em taças como entrada gourmet com croutons artesanais. Já usei até como molho de canapé em casamento - ninguém acreditou que era light!

Segredos que ninguém conta

1) O molho fica melhor no dia seguinte - os sabores casam direitinho. 2) Se bater no liquidificador por 10 segundos, fica aerado que nem espuma. Parece mágica!

Confissões de cozinha

Uma vez usei iogurte natural comum sem escorrer... Virou uma sopa rala! Tive que engrossar com amido de milho. A Daiane até hoje zoa: "Lembra do teu Caesar aguado?"

De onde veio essa maravilha?

O Caesar original foi criado no México nos anos 1920 (sim, não é italiano!). Essa versão light é uma adaptação moderna pra quem quer sabor sem exageros. Mantém a essência, mas deixa mais leve!

Perguntas que me fazem toda hora

  • Pode congelar? Não recomendo - o iogurte talha
  • Qual iogurte usar? Grego mesmo, os normais ficam aguados
  • Sem mostarda? Até pode, mas perde o "travo" característico

Casamento perfeito de sabores

O azedinho do limão + o umami do queijo + o cremoso do iogurte criam um equilíbrio mágico. Combina demais com alimentos crocantes (como alface romana) e proteínas suaves (frango grelhado, tofu).

Faça chuva ou faça grana

No aperto, usa queijo ralado comum (mas fica menos autêntico). O iogurte grego pode ser substituído por metade iogurte natural + metade creme de leite light. Sai mais barato e quase igual!

SOS - Salvando o molho desastre

Se ficou muito líquido: adiciona mais queijo ralado. Muito espesso: um fio de água gelada. Sem gosto? Mais sal e uma pitada de alho em pó. Já salvei vários assim!

Sabia que...

O molho Caesar original levava ovos cruzar por isso essa versão com iogurte é mais segura pra grávidas e idosos. E o limão além de sabor, ajuda a conservar - nossos avós já sabiam das coisas!

E aí, vai testar essa versão light? Conta nos comentários se descobriu alguma variação criativa!

Combinações que vão fazer seu molho Caesar brilhar ainda mais

Depois de preparar aquele molho Caesar que já é sucesso garantido, que tal montar um menu completo que combine perfeitamente? Aqui na nossa casa, adoramos essas combinações - a Daiane sempre pede quando temos visitas. Separamos sugestões desde entradas leves até sobremesas que fecham com chave de ouro!

Para começar com o pé direito

Nachos mexicanos caseiro: Crocantes e perfeitos para mergulhar no molho Caesar enquanto espera o prato principal.

Bolinho de arroz liquidificador (preparo aqui): Quem resiste a esses croquetes dourados? Aqui em casa sempre fazemos uma fornada extra porque somem rápido!

Salada caprese: Tomate, mussarela e manjericão frescos criam um contraste refrescante com o cremoso do Caesar.

Dica bônus: Tábua de queijos e frutas - combina surpreendentemente bem e é ótima para ocasiões informais.

Pratos principais que casam perfeitamente

Receita de Filé de peixe simples fácil: Leve e saboroso, o peixe fica incrível regado com o molho Caesar.

Peito de frango recheado (aqui): Versátil e sempre uma boa pedida, especialmente quando acompanhado do nosso molho favorito.

Bife à parmegiana (preparo aqui): Clássico que nunca falha, e o Caesar traz um toque especial ao prato.

Plus: Medalhão de carne com cogumelos - para quem quer impressionar sem muito trabalho!

Para finalizar com doçura

Mousse de abacate (veja a receita aqui): Leve e cremosa, perfeita depois de uma refeição mais encorpada.

Pavê de morango (link): Doce tradicional que a Daiane adora preparar nos fins de semana.

Bolinho de chuva (cliquei aqui): Quentinhos e aconchegantes, ideais para dias mais frescos.

Bebidas para harmonizar

Limonada suíça: Refrescante e combina com qualquer refeição, principalmente no verão paulistano.

Suco de abacaxi com hortelã: O toque de hortelã corta a cremosidade do molho de forma perfeita.

Água com gás e limão: Simples mas eficiente para limpar o paladar entre uma garfada e outra.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit aí na sua casa também!

O básico você já sabe. Agora, que tal ver como esse molho pode ir muito além da salada?

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. A anchova: o toque autêntico (e polêmico)

autor: Gourmet a dois // Leo Rivello & Vini Abrantes

Vamos começar pelo elefante na sala: a anchova. Muita gente foge, mas ela é a alma do caesar tradicional. Não é pra ter gosto de peixe forte, é pra trazer um umami salgado que faz o parmesão e o alho brilharem. O segredo que aprendi com essa receita é usar o óleo da própria lata da anchova no lugar de parte do azeite. Soa estranho, mas é isso que dá aquele fundo de sabor que você sente mas não identifica.

Uma reação que ela sempre provoca é "nossa, o que tem nisso que tá tão bom?". É a anchova, sempre é. Se você nunca tentou, essa versão do Gourmet a Dois é um ótimo ponto de partida porque eles equilibram bem. Já fiz sem e fica ótimo, mas com, fica memorável. Dá uma chance.

3º. A versão famosa do Outback, decifrada

autor: Noca

Todo mundo que vai ao Outback pede a salada Caesar, né? A gente sabe que o molho é o verdadeiro astro. A grande jogada dessa receita, e que a Noca mostra bem, é a consistência. O do restaurante é mais espesso, quase como um patê, e cremoso ao mesmo tempo. O que faz diferença, acredito, é a forma de emulsionar o azeite bem devagar, quase gota a gota, e a quantidade de parmesão ralado bem fininho que quase derrete no molho.

Um erro comum que ela evita é ficar líquido ou separado. Se o seu azeite for muito forte, o molho pode ficar amargo. Eu prefiro usar um azeite mais suave, extravirgem mas de acidez baixa. E bate no processador ou mixer até ficar bem, bem liso. O resultado fica bem parecido, aquele sabor familiar que a gente conhece. Bom pra matar a vontade sem sair de casa.

4º. Vegano, mas sem perder a cremosidade

Como replicar aquele cremoso do ovo e do queijo sem usar nada de origem animal? A Mari Morena resolve isso com uma combinação inteligente. Castanha de caju hidratada e levedura nutricional são os heróis aqui. A castanha, quando batida, vira um creme incrivelmente rico, e a levedura dá aquele gosto "queijoso" e umami. É uma daquelas adaptações que eu acho genial.

Uma dica não óbvia: deixa as castanhas de molho em água quente por pelo menos uma hora, mas de preferência de um dia pro outro na geladeira. Elas ficam mais macias e batem com uma textura muito mais sedosa, sem gruminhos. Esse molho é tão bom que eu, que não sou vegano, acabo fazendo às vezes só pela textura diferente. Funciona até como um dip para palitos de vegetais.

5º. Para quem acha que molho de salada não vai em massa

Essa ideia de colocar caesar no macarrão foi uma daquelas que me pegou de surpresa. Por que não? Se a gente coloca outros molhos cremosos, por que não esse? A Giovanna faz com macarrão espiral, que é perfeito porque os buquinhos pegam o molho todo. O que ela ensina de valioso é aquecer o molho levemente na frigideira antes de jogar na massa. Tira aquele frio da geladeira e integra melhor os sabores.

Com cubinhos de frango grelhado fica uma refeição completa e rápida. Mas minha sugestão é: joga um punhado de espinafre baby na mesma frigideira do molho, mexe até murchar. Adiciona cor, nutriente e fica uma delícia. É uma ocasião onde ela brilha: no jantar de terça-feira, quando você quer algo diferente em 15 minutos.

6º. A combinação clássica: frango caesar, mas caseiro

Aqui a gente vai para o prato completo. A dica do Panelaterapia de usar o mixer é ótima para quem não tem processador, fica bem homogêneo. O que eu gosto nessa receita é que ela encoraja você a fazer o frango em casa também, tirinhas grelhadas na frigideira antiaderente. Fica mil vezes melhor que a versão de restaurante fast-food, com o frango mais suculento.

Um problema que essa receita resolve é a salada que não sustenta. Com as tirinhas de frango por cima, vira um almoço de verdade. E capricha na hora de fazer os croutons caseiros, é fácil e faz uma diferença absurda. Pega uns cubos de pão italiano, rega com azeite, alho picado e sal, e leva ao forno até dourar. Não tem comparação.

7º. Bacon: porque tudo fica melhor com bacon

É a verdade universal. E no caesar, o bacon não é só uma guarnição, ele pode ir *dentro* do molho. A técnica é simples: frita o bacon até ficar bem crocante, reserva a gordura. Depois, usa parte dessa gordura ainda morna para emulsionar no lugar de um pouco do azeite. O sabor que fica é absurdamente bom, defumado e profundo.

Os pedacinhos crocantes você espalha por cima da salada no final. Essa versão é a definição de "comfort food disfarçada de salada". É a minha escolha para quando quero impressionar em um jantar casual. Só avisa as pessoas antes, caso não comam porco. Mas quem come, agradece.

8º. Mostarda Dijon: o upgrade sutil

Trocar a mostarda amarela comum pela Dijon é um daqueles passos pequenos com resultado grande. A Dijon é mais complexa, menos ácida, e tem um toque de vinho branco que combina perfeitamente com o limão. Ela ajuda a estabilizar a emulsão também, então o molho fica menos propenso a talhar. A Francielle tem razão em caprichar nesse ingrediente.

Uma lembrança que ela desperta é de viagens, sabe? A mostarda Dijon sempre me lembra de cozinha francesa, então esse molho ganha um ar um pouco mais sofisticado. Fica ótimo com folhas mais nobres, como radicchio ou endívia. Se você só vai fazer uma substituição na receita básica, que seja essa. Dá um charme a mais.

9º. Para os amantes do amargo: rúcula e alface

Diferente do que todo mundo pensa, caesar não é só para alface romana. Essa versão com rúcula é uma revelação. O amargor levemente picante da rúcula selvagem luta contra a riqueza do molho, e quem ganha é seu paladar. É uma combinação mais adulta, menos óbvia. O Underchef mostra bem como preparar as folhas, que precisam estar bem secas para o molho grudar.

Se a rúcula for muito nova e leve, até dá pra usar só ela. Se for mais velha e forte, mistura com alface americana para equilibrar. Essa salada pede um vinho branco seco do lado. Sério. Vira uma refeição leve mas cheia de personalidade. Experimenta e me conta se você curtiu o contraste.

10º. Para dar uma esquentada: a versão apimentada

As vezes a gente quer aquele *punch* a mais. Pimenta do reino moída na hora já ajuda, mas você pode ir além. Uma pimenta dedo-de-moça sem sementes e bem picada, ou até uma pitada de páprica defumada apimentada. A dica do Rafa é começar com pouco e ir ajustando, porque o molho já tem muitos sabores e a pimenta pode dominar fácil.

Esse aqui brilha como molho para acompanhar um sanduíche de frango empanado, ou até uns vegetais assados como abobrinha e berinjela. Dá um ângulo novo para algo familiar. Só cuidado para não espirrar pimenta enquanto bate no liquidificador, já fiz isso e quase causei um incidente diplomático em casa. Aprendi a tampar bem a tampa.

11º. Para o dia a dia sem culpa: a opção fit

A base de iogurte grego que eu mostrei na introdução é uma maravilha, e a Dani Moura leva isso adiante. O iogurte dá a cremosidade ácida perfeita sem a necessidade de tanta gordura. A adaptação inteligente aqui é usar pão integral torrado e triturado para os "croutons" dentro do próprio molho, dando aquela textura e sabor tostado sem fritar.

É o molho que eu mais faço no dia a dia, porque é rápido, fica pronto em um pote e dura alguns dias na geladeira. Cobre salada, frango grelhado, serve de dip... É prático e você não se sente pesado depois. A dica é: se o iogurte estiver muito grosso, um fio de leite ou água ajusta. Ninguém precisa saber que é light.

12º. Sem glúten, mas com todo o sabor

O glúten no caesar tradicional vem dos croutons de pão e, às vezes, de um espessante na mostarda. A Thaisa Leal, sendo nutricionista, corta o problema pela raiz com ingredientes seguros. Para dar a crocância, ela sugere sementes de girassol ou abóbora tostadas por cima. Fica uma delícia e ainda adiciona um crunch diferente.

Essa receita é a prova de que restrição alimentar não precisa ser sinônimo de comida sem graça. O molho em si, se você usar mostarda sem glúten e vinagre seguro, já está liberado. É uma opção inclusiva para quando você tem convidados com dietas específicas em casa. Todo mundo merece um bom molho caesar.

13º. Molho inglês: o toque escuro e misterioso

O molho inglês, tipo Worcestershire, é parente distante da anchova (muitas marcas levam), então faz todo sentido. Ele adiciona camadas de sabor: um pouco doce, um pouco ácido, um pouco umami. A receita do Temperos e Sabores é clássica e confiável. A proporção de duas colheres de chá é um bom ponto de partida.

Uma dica prática rápida: se você não tem molho inglês, pode tentar uma mistura caseira com um pouco de shoyu, vinagre e uma pitada de açúcar, mas não é a mesma coisa. Vale investir numa garrafinha, dura uma eternidade. Esse molho fica com uma cor mais escura e um sabor bem robusto. Combina muito com salada de frutos do mar, como camarão grelhado.

14º. Ovo cozido: cremosidade extra e proteína

Jogar ovos cozidos por cima é uma forma de enriquecer a salada, mas a Ive vai além: ela incorpora a gema cozida *no* molho. Isso dá uma cremosidade extra incrível e uma cor amarela bonita. A clara você pica e joga por cima no final, para dar textura. É uma maneira inteligente de usar o ovo inteiro e dar mais sustância.

Particularmente, acho que fica melhor com ovos *molengas*, onde a gema está quase líquida. Quando você mistura ela morna no molho, fica uma textura ainda mais sedosa. É uma receita que parece simples, mas tem seu truque. E as castanhas que ela menciona, se forem nozes ou pecãs, dão um toque amanteigado que casa perfeitamente. Fica uma salada bem completa.

15º. A salada completa: com verduras e legumes

Essa não é só sobre o molho, é sobre a filosofia do prato. A Maitê ensina a montar uma salada que é uma refeição de verdade, com variedade de cores e texturas. O molho aqui age como o condutor que une tudo. A dica de ouro é temperar os legumes também, não só as folhas. Tomate cereja, pepino em rodelas, cenoura ralada... tudo ganha vida com um pouco do caesar.

Uma ocasião onde ela brilha é no almoço de home office. Você prepara uma tigela grande dessa, com talvez um ovo cozido ou uma lata de atum, e tem uma refeição nutritiva, saborosa e que não dá sono. É o antídoto para a salada sem graça. E se sobrar molho, não joga fora. Usa no sanduíche do dia seguinte.

16º. O toque final mágico: a torrada de alho caseira

Terminamos com um clássico absoluto. O crouton de alho caseiro. O que o Food Network mostra bem é que não é só jogar pão velho no forno. É infusão. Esfrega alho fresco no pão, rega com um bom azeite, sal e talvez um pouco de ervas. Assa até ficar dourado e incrivelmente perfumado. Esses croutons são tão bons que viram petisco.

Eles transformam uma salada boa em uma experiência. A dica é fazer uma fornada e guardar num pote vedado, ficam crocantes por dias. Essa receita toda é sobre os detalhes, né? O molho caseiro, o frango temperado na hora, o crouton quentinho. É trabalho? Um pouco. Vale a pena? Sem dúvida. É daquelas coisas que fazem a diferença entre comer e *comer bem*.

Pronto, agora você tem um mundo de caesars na mão. Do tradicionalíssimo ao vegano, do fit ao indulgentemente com bacon. O legal é que a base é simples, e cada variação é uma nova descoberta. Qual você vai testar primeiro? Ou você já tem uma variação secreta em casa? Se tiver, compartilha aí nos comentários, adoro descobrir novos jeitos de fazer essas receitas clássicas.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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