17 Receitas de Molho Agridoce & Muitas Opções Com Diversos Sabores Para Qualquer Prato

Quem não gosta de um molhinho para acompanhar comidas e tudo mais? Realmente não há nada melhor.
17 Receitas de Molho Agridoce & Muitas Opções Com Diversos Sabores Para Qualquer Prato
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Por muito tempo, molho agridoce pra mim era só aquela coisinha doce e artificial que vinha no pacote do delivery. Até que, em uma aula sobre molhos, o chef explicou a importância do equilíbrio entre ácido e doce, usando ingredientes de verdade. Foi um estalo.

Quando você faz em casa, com um bom vinagre de sidra e aquele ketchup que já tem mais tomate que açúcar, o resultado é outro. Ele fica brilhante, sedoso e com um sabor que realmente acompanha, em vez de dominar. É o tipo de detalhe que transforma um frango grelhado qualquer em um prato que parece planejado.

Vou te mostrar como chegar nesse ponto de equilíbrio perfeito, controlando a consistência com o amido de milho. O passo a passo tá abaixo, é mais rápido do que esperar pelo motoboy. Depois me conta com o que você gosta de servir.

Receita de Molho Agridoce com ketchup: Saiba Como Fazer

Rendimento
Aprox. 200ml (1 xícara cheia)
Preparação
12 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 5 marcados

Parece pouco, mas rende uma boa quantidade. Dá pra cobrir um frango inteiro ou servir de acompanhamento pra uma família. Se for fazer para uma festa, dobra tudo na mesma proporção, sem medo.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 15ml (1 colher de sopa)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 35 kcal 2%
Carboidratos Totais 8.7g 3%
   Fibra Dietética 0.1g 0%
   Açúcares 7.8g 16%
Proteínas 0.1g 0%
Gorduras Totais 0g 0%
   Saturadas 0g 0%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 45mg 2%
Potássio 15mg 0%
Cálcio 2mg 0%
Açúcares Adicionados 7.5g 15%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegano: Sem ingredientes de origem animal
  • Gluten-Free: Verifique o vinagre e ketchup
  • Zero Gordura: Ideal para dietas restritivas
  • Baixo Sódio: Controlado para hipertensos

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – 78% dos carboidratos são açúcares
  • Verifique ketchup para alérgenos como glúten ou conservantes
  • Cuidado diabéticos: Índice glicêmico elevado
  • Insight: Reduzir 50% do açúcar mantém sabor com 40% menos calorias

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Antes de ligar o fogo, prepara a maizena. Pega um copo ou uma tigelinha pequena, coloca os 10g de amido de milho e despeja um pouquinho da água reservada (tira uns 20ml dos 80ml totais). Dissolve bem com um garfo ou uma colher até ficar um líquido branco e liso, sem nenhum gruminho. Isso evita aqueles pedacinhos estranhos no molho depois. Reserva essa mistura.
  2. Agora sim, liga o fogo. Pega uma panela média (não precisa ser muito funda) e coloca nela o açúcar, o ketchup e o vinagre de sidra. Mexe pra juntar tudo. O cheiro do vinagre vai subir, é normal, relaxa.
  3. Liga o fogo no médio e começa a mexer. Usa uma espátula de silicone ou uma colher de pau, o que tiver. O segredo é não parar de mexer, principalmente no começo, para o açúcar não grudar no fundo. Vai dissolvendo tudo.
  4. Continua mexendo até a mistura começar a ferver. Você vai ver umas bolhinhas pequenas se formando nas bordas da panela primeiro. Quando todo o conteúdo estiver borbulhando de leve, já pode ir para o próximo passo.
  5. Agora é a hora da maizena. Com uma mão mexendo sem parar na panela, com a outra despeja a mistura de água e amido que você preparou no início. Despeja em fio, devagar. O molho vai começar a mudar na hora, ficando um pouco mais opaco e encorpado.
  6. Não para de mexer. Mantém no fogo médio. Em menos de um minuto você vai sentir a espátula arrastar mais, o molho fica com mais corpo. Aqui você decide o ponto. Gosta de molho mais fluido, tipo para regar? Desliga o fogo agora mesmo.
  7. Prefere um molho mais encorpado, que gruda na comida? Deixa no fogo mexendo por mais um minuto, talvez um minuto e meio. Mas fica de olho, porque ele engrossa rápido. Lembra que o molho fica mais consistente ainda quando esfria, então não exagera.
  8. Desliga o fogo. Pode passar o molho para um pote ou uma molheira. Se tiver aqueles pedacinhos de ketchup que não dissolveram totalmente, pode coar numa peneira fina, mas eu quase nunca faço isso, acho que dá textura.
  9. Deixa esfriar um pouco antes de servir. Ele fica brilhante e com uma textura sedosa que é muito satisfatória de ver. Pronto. É mais rápido do que eu descrevi, juro.

O legal desse molho é que ele é uma base. Tá muito doce pra você? Na próxima vez coloca um pouco menos de açúcar e um toque a mais de vinagre. Quer um toque picante? Joga uma pitada de pimenta caiena quando estiver misturando tudo. Ele aguenta bem a personalização.

Eu costumo fazer um pote e guardar na geladeira por uns 5 dias. Ele fica mais grosso gelado, então se for usar, tira uns 15 minutos antes ou dá uma esquentada leve. E aí, com o que você acha que esse molho combaria melhor? Me conta aí nos comentários se testou e qual sua variação favorita.

Quanto tempo dura esse molho? (e como guardar sem estragar)

Esse molho agridoce é daqueles que some rápido da geladeira, mas se por algum milagre sobrar, dura até 2 semanas num pote hermético. Eu sempre coloco num frasco de vidro limpo - aqueles de geleia que lavamos e reaproveitamos. Dica da Daiane: escreve a data com canetinha no vidro pra não esquecer!

Será que engorda? Vamos às contas

Cada colher de sopa (15ml) tem cerca de 35 calorias, conforme detalhado na tabela nutricional completa. Não é light, mas também não é um pecado capital. Se tá preocupado com isso, dá pra reduzir o açúcar pela metade e compensar com um pouquinho mais de ketchup. Fica menos doce, mas ainda assim gostoso.

Sem ketchup em casa? Sem crise!

Já aconteceu de eu querer fazer esse molho e perceber que o ketchup acabou. Solução? 1 colher de sopa de extrato de tomate + 1 pitada de açúcar + 1 pitadinha de pimenta-do-reino. Não fica igual, mas salva o jogo chinês. Outras trocas possíveis:

  • Vinagre de sidra pode ser substituído por vinagre de arroz (fica mais suave) ou até limão em emergências
  • Amido de milho dá pra trocar por farinha de trigo, mas aí tem que cozinhar mais tempo pra perder o gosto cru

3 truques que ninguém te conta sobre molho agridoce

1. Se o molho engrossar demais, bota 1 colher de água fervente e mexe que volta ao normal. 2. Quer um brilho profissional? Passa uma pitada de óleo de gergelim no final. 3. O segredo do restaurante chinês: deixa o molho descansar 1 hora antes de servir - os sabores se casam melhor.

Pare! Não cometa esses 2 erros

1. Colocar o amido de milho direto na panela sem dissolver antes - vira um grumoshow. Já fiz isso e tive que peneirar a raiva. 2. Deixar ferver muito depois de colocar a maizena - o molho fica com textura de cola. Desliga assim que começar a engrossar, sério!

Não sirva esse molho só no frango empanado

Ele é coringa pra: mergulhar rolinho primavera, dar um up em legumes grelhados, temperar arroz frito (mistura umas 2 colheres no final) e até como base para pizza diferente. Minha ousadia favorita? Coloquei uma colherada no meio do hambúrguer caseiro antes de grelhar - ficou surreal.

Versão apimentada (pra quem gosta de emoção)

Adiciona 1/2 colher de chá de pimenta dedo-de-moça picada (ou 1/4 se for malagueta). Ou pra quem é do time "quero mas não posso com pimenta", coloca uma pitada de páprica defumada. Fica com aquele gostinho de churrasco que combina demais.

Modo chef Michelin (com um ingrediente secreto)

Depois de pronto, mistura 1 colher de chá de gengibre ralado fresco e 1/2 colher de molho de ostras. Vira um molho agridoce premium que parece de restaurante caro. Serve num potinho bonito com nome francês e cobra R$25,00 - brincadeira (ou não).

Fazendo o molho render mais (sem perder o sabor)

Dobra a água (160ml) e mantém os outros ingredientes nas medidas originais. Fica mais líquido, mas ainda bem saboroso - perfeito pra regar arroz ou salada. Ou então usa 3/4 da quantidade de açúcar que economiza e quase não percebe diferença.

Reaproveitando as sobras (que nunca são sobras)

Se sobrar muito pouco no pote: vira base para vinagrete (mistura com azeite e cebola roxa). Se sobrar uma quantidade razoável: congela em forminha de gelo e depois transfere pra saquinho - cada cubinho é uma porção prática pra refogar legumes.

Perguntas que todo mundo faz (e as respostas)

Pode congelar? Pode sim, até 3 meses. Descongela em banho-maria ou microondas em potência baixa.
Por que meu molho ficou transparente? Provavelmente o ketchup era muito líquido ou você não deixou ferver o suficiente.
Posso fazer sem açúcar? Pode, mas aí compensa com 1 colher de mel ou adoçante culinário - fica diferente, mas ainda bom.

Usos malucos que funcionam

1. Como calda para torrada doce-salgado (experimenta passar no pão francês e tostar). 2. Misturado com cream cheese vira um dip alucinante para batata-doce assada. 3. A Daiane já usou pra escovar costelinha de porco antes de assar - ficou com cara de churrasco gourmet.

De onde veio essa mistura espertinha?

O molho agridoce tem raízes na culinária chinesa, mas a versão com ketchup é uma adaptação ocidental - provavelmente inventada por algum cozinheiro esperto que precisava improvisar. Curiosidade: nos EUA dos anos 1950, virou febre como molho para coquetel de camarão!

Harmonização improvável (que funciona)

Experimenta com: abacaxi grelhado (sério, é uma explosão de sabores), queijo coalho derretido (combinação de bar que deveria ser lei) ou até sobre batata frita comum - vira um molho pra fries estilo fast-food gourmet.

Meus maiores erros com essa receita

1. Uma vez coloquei amido de milho a mais e virou uma massinha rosa - tive que jogar fora. 2. Esquecer o molho no fogo enquanto atendia o telefone - ficou com gosto de caramelo queimado. 3. Experimentar fazer com catchup caseiro (não recomendo, a acidez fica desbalanceada).

E aí, vai testar qual dica primeiro?

Conta nos comentários como ficou seu molho agridoce! Qual adaptação você fez? Descobriu algum uso criativo que não mencionei? Bora trocar ideias - até pq cozinha é sempre uma desculpa pra conversa boa, né?

Combinações que vão fazer seu molho agridoce brilhar

Depois de preparar aquele molho agridoce que vai deixar todo mundo com água na boca, que tal montar um menu completo? Selecionamos opções que casam perfeitamente - desde entradinhas até a sobremesa. Aqui em casa testamos todas (a Daia é a maior crítica, mas sempre acaba repetindo!).

Para começar com o pé direito

Camarão empanado (veja a receita aqui): Crocante por fora e suculento por dentro, perfeito para mergulhar no molho.

Patê de frango: Leve e cremoso, ótimo para espalhar no pão enquanto o prato principal não fica pronto.

Patê de alho (passo a passo no link): Para quem gosta de um sabor mais marcante, combina surpreendentemente bem com o doce-azedo.

Rolinho primavera: Essa é minha sugestão bônus - a crocância contrasta divinamente com o molho (e some em segundos aqui em casa).

Prato principal: a estrela da refeição

Filé de peixe simples que faz sucesso: Peixe branco suave é o parceiro ideal para o molho agridoce - não compete, complementa.

Frango xadrez (aqui): Os vegetais crocantes e o frango macio ficam ainda melhores com uma pincelada do seu molho.

Camarão na moranga que todo mundo elogia: O contraste do doce da abóbora com seu molho é de deixar qualquer um sem palavras.

Lombo assado: Dica extra - o suco da carne com o molho agridoce cria um caldo que você vai querer comer de colher.

Para finalizar com chave de ouro

Cheesecake simples (aqui): O cremoso do queijo corta perfeitamente o sabor marcante do molho.

Brownie com sorvete (aprenda aqui): O contraste quente-frio e doce-amargo é pura magia gastronômica.

Torta de abacaxi (receita no link): A acidez da fruta continua a vibe do molho, mas no campo das sobremesas.

Para refrescar

Limonada com gengibre: O picante do gengibre dialoga super bem com o agridoce.

Chá gelado de pêssego: Doce natural que limpa o paladar sem competir com os sabores.

Água aromatizada com laranja e canela: Nosso coringão para refeições marcantes - simples mas super eficaz.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa a preferida é camarão na moranga + cheesecake (sim, a Daia adora um contraste de sabores). Conta pra gente nos comentários como ficou sua versão - e se descobrir alguma combinação nova, compartilha com a gente!

Depois do básico dominado, explore essas variações que dão um brilho novo pra qualquer prato

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. O clássico tropical: laranja e mel

autor: kikinha arteira

Começo com uma confissão: eu sempre subestimei o cravo em molhos, achava que era só pra doces. Essa receita me mostrou que uns dois cravos esmagados na panela com a laranja e o mel fazem uma diferença absurda, dão uma profundidade quente que corta a doçura. A dica não óbvia que aprendi é espremer a laranja, mas também ralar um pouquinho da casca, só a parte colorida, pra trazer o óleo essencial. O cheiro na cozinha fica insano.

Esse molho resolve aquele problema do frango grelhado que fica meio sem graça. Ele gruda na carne e forma uma espécie de glacê leve, não fica empelotado se você controlar o fogo. Já errei deixando ferver muito, e o mel caramelizou demais, ficou grudento. Agora eu tiro do fogo quando ele ainda está um pouco mais líquido do que parece ideal, porque ele engrossa um pouco enquanto esfria. Funciona perfeitamente.

3º. Abacaxi e a versatilidade pura

autor: Receitas do Kazu

Se você tem uma jarra de suco de abacaxi no refrigerador que ninguém quer mais beber, essa receita é a solução. É sério, fica melhor com o suco do que com a fruta fresca, porque a acidez é mais equilibrada. O gengibre ralado aqui é o segredo, mas rala na hora, aquele pó de gengibre guardado não dá o mesmo frescor, nem de longe.

Uma ocasião onde essa versão brilha é num jogo de futebol, em casa, acompanhando uma porção de batata frita crocante ou até aqueles nuggets caseiros. O sabor é familiar, mas com um toque mais interessante. E atenção: o molho engrossa rápido depois que começa a ferver, então fica de olho. Quando ele cobre o dorso de uma colher e não escorre imediatamente, já tá bom. Desliga e deixa descansar.

4º. Molho inglês: o toque umami

Ao contrário do que se imagina, molho agridoce não precisa ser predominantemente frutado. A adição do molho inglês, como mostram no vídeo, traz aquele sabor terroso e umami que segura a doçura. É aquele tipo de combinação que fica incrível com carnes mais encorpadas, tipo costelinha de porco assada. Faz o molho ficar mais "adulto", sabe?

Minha dica prática rápida: se você só tem aquele molho inglês básico de mercado, tudo bem. Mas se achar o molho inglês tipo Worcestershire, de qualidade melhor, a receita sobe uns três andares. A cor fica mais bonita também, um marrom avermelhado profundo. Só toma cuidado com o sal, porque o molho inglês já é salgado. Eu costumo nem colocar sal no início, só no final se precisar mesmo.

5º. Creme surpresa: manga com abacate

Essa aqui é uma adaptação inteligente que descobri por acaso, porque eu tinha meio abacate sobrando. Bater no liquidificador cria uma textura cremosa e aveludada que é completamente diferente dos molhos cozidos. É quase um vinagrete gourmet, só que melhor. O abacate dá corpo e a manga madura dá a doçura natural. A sensação que ela nunca deixa de provocar é de curiosidade, ninguém imagina os ingredientes.

Perfeito para saladas de folhas verdes escuras com queijo de cabra, ou como um dip para chips de vegetais. Mas tem um segredo: tem que consumir no dia. O abacate oxida e perde a cor vibrante, então faz na hora que for servir. Se quiser um toque extra, um fio de azeite na hora de bater deixa ainda mais sedoso. Simples, mas impressiona muito.

6º. Picante com a doçura da maçã

Pra ser sincero, eu não sou muito fã de pimenta dedo-de-moça com sementes no molho, porque às vezes a ardência fica desigual. Aprendi com essa receita a tirar as sementes e a parte branca, e usar só a polpa picada bem fininha. A ardência vem, mas é mais suave e espalhada. E as raspas de maçã são uma jogada de mestre, dão uma textura interessante e um frescor que corta o picante.

Esse é o molho ideal para quem acha agridoce muito infantil. Ele tem personalidade. Fica ótimo com queijo grelhado, tipo um halloumi, ou sobre um hambúrguer de porco. Uma memória afetiva que ele traz é de um chutney, sabe? Mas mais líquido e versátil. Experimenta e me diz o que achou.

7º. A dupla infalível: mostarda e mel

Pergunta genuína: tem algo que esse molho não acompanha? Sanduíche, frango assado, batata doce frita, até salsichinha no pão. É o coringa da geladeira. A versão da Van é ótima porque ela não complica, vai direto ao ponto. O equilíbrio aqui é tudo. Se ficar muito doce, fica enjoativo. Muito mostarda, arde demais.

Minha adaptação, que descobri testando, é usar diferentes tipos de mostarda. Dijon fica mais elegante e suave. A mostarda amarela comum dá aquele sabor de churrascão. E se você tiver uma mostarda com grãos inteiros, a textura fica espetacular. Faça um pote e guarda na geladeira, dura bem uma semana. Só que talvez não dure tanto porque você vai querer colocar em tudo.

8º. O companheiro perfeito do rolinho primavera

Todo mundo já passou por isso: compra ou faz rolinho primavera e o molho que tem em casa não combina, ou é fraco. Esse aqui é a solução caseira definitiva. O processo de reduzir no fogo é chave, porque concentra o sabor e fica com a consistência grossinha ideal para mergulhar, não escorre todo. A textura lembra um pouco um xarope, mas menos doce.

O erro comum que ele evita é a falta de corpo. Molho agridoce muito ralo simplesmente não gruda no salgado. Aqui, você vê no vídeo que ele fica cremoso e brilhante. Uma dica: se você gosta de um toque de alho, pode refogar um dente bem picadinho antes de colocar os outros ingredientes. Dá um fundo saboroso incrível. Vai ser sucesso na sua próxima reunião.

9º. Shoyu: o toque oriental caseiro

Comecei a fazer esse com shoyu quando percebi que o molho de restaurante chinês que eu adorava tinha justamente esse gosto salgado e profundo por trás do doce. O shoyu, especialmente um shoyu escuro, faz toda a diferença. Ele não só dá sabor, como também ajuda na cor, deixando um marrom atraente.

Uma ocasião onde ele brilha é num bowl de legumes salteados e proteína. Fica melhor do que qualquer molho pronto. Só toma cuidado com a quantidade de açúcar, porque o shoyu já tem um sabor adocicado próprio. Eu costumo colocar um pouco menos de açúcar ou mel, experimento, e aí ajusto. É um daqueles molhos que você personaliza até achar o seu ponto perfeito. Qual é o seu?

10º. Cheio de pedacinhos: abacaxi e cenoura

Esse aqui é mais do que um molho, é quase um acompanhamento em si. Os pedacinhos de pimentão, cenoura e abacaxi dão uma experiência diferente a cada colherada. É uma boa forma de fazer a galera comer mais vegetais sem perceber, só aviso. A cenoura cozida no molho fica levemente crocante ainda, com uma doçura natural que combina com tudo.

O que eu gosto é que ele fica lindo visualmente. Serve bem numa tigela no centro da mesa para todo mundo se servir, ou em porções individuais como sugerem. Fica ótimo com arroz branco simples e um frango grelhado. Dá a sensação de uma refeição mais elaborada, mas o trabalho é mínimo. Já fiz até como recheio de uma omelete, ficou incrível.

11º. O curinga para sanduíches: versão cebola

Para um molho de cebola dar certo, você precisa que a cebola quase desapareça, derretendo no doce e no ácido. Esse da Mara acerta nisso. A cebola fica caramelizada e macia, não tem aquele pedaço cru que estraga a experiência. A memória que ele traz é daqueles molhos de churrascaria, sabe? Só que mais leve e feito em casa.

Particularmente detesto quando o molho fica com a cebola al dente, então minha dica é: pica a cebola bem fininha, ou até rala ela no ralador grosso. Dessa forma, ela desfaz mais rápido. Esse molho transforma um simples sanduíche de pão de forma com queijo prato em algo digno de um café. Sério, experimenta. É bem rápido de fazer.

12º. Extrato de tomate: a base robusta

Usar extrato de tomate em vez de ketchup é uma mudança de jogo. O sabor fica mais limpo, menos industrial, e você controla a doçura com o açúcar que você mesmo coloca. Esse molho tem corpo, fica aveludado e é ótimo para coisas que vão ao forno, tipo sobre uma posta de peixe ou frango antes de gratinar.

A dica de guardar em pote de vidro esterilizado é ótima. Eu faço uma quantidade maior e congelo em forminhas de gelo. Aí, quando preciso de um pouco para um sanduíche ou para dar um golpe final num refogado, é só tirar um cubinho. Descongela na geladeira ou direto na panela em fogo baixo. Economiza tempo e sempre tem um molho de qualidade à mão. Funciona demais.

13º. O sabor suave do vinagre de arroz

Se você acha o vinagre branco ou de maçã muito ácido de primeira, o vinagre de arroz é uma porta de entrada gentil para o mundo dos agridoces. A acidez dele é bem mais arredondada, quase adocicada. Esse molho oriental fica perfeito com legumes no vapor, ou como uma marinada rápida para pedaços de tofu ou carne antes de grelhar.

A redução é importante, mas não precisa ficar muito tempo. Quando as bolhas começam a ficar mais lentas e o líquido cobre a colher, já tá no ponto. Ele fica com uma cor linda, um caramelo claro. É uma receita que parece sofisticada, mas é das mais fáceis da lista. Já serviu para impressionar visita desavisada aqui em casa mais de uma vez.

14º. Umami em estado puro: a versão com missô

Essa é para quem curte sabores complexos. O missô (pasta de soja fermentada) traz uma camada de sabor salgado e umami que é viciante. A receita da Kayoko é genial na simplicidade: é só misturar. Não vai ao fogo. A textura fica cremosa e é um excelente molho para saladas de repolho roxo ou para regar um peixe grelhado no final.

Um problema que essa receita resolve: o que fazer com aquele resto de missô na geladeira que você não usou na sopa. Aqui ele vira estrela. Só lembra que existem missôs mais claros (shiro) e mais escuros (aka). O mais claro é mais suave, o escuro é mais intenso. Use o que tiver, mas começa com a quantidade da receita e vai ajustando. É um sabor forte, então vai com calma no início.

15º. Cremoso e fresco: a combinação com abacate

Começo com um cenário específico: você quer um molho cremoso para um wrap ou taco, mas não quer maionese ou iogurte. Esse com abacate é a resposta. A gordura do abacate dá uma sensação na boca incrível, e o ácido do vinagre ou limão corta aquele sabor "verde" da fruta. Fica equilibrado e super fresco.

É importantíssimo usar um abacate bem maduro, quase passado. Se estiver durinho, não vai bater direito e o sabor não fica bom. E faça na hora de servir, como eu já falei no de manga e abacate. Se sobrar, tampa com filme plástico bem colado na superfície do molho para evitar que escureça. Mas duvido que sobre, é muito gostoso.

16º. Azedinho marcante: maracujá na jogada

Maracujá é uma das minhas frutas favoritas para molho porque a acidez é intensa e perfumada. Dá um caráter tropical e vibrante. Esse molho aqui é excelente para peixes gordurosos, como salmão ou atum. A acidez corta a gordura de um jeito perfeito. A Paula tem um jeito bem direto de mostrar, sem frescuras.

Uma dica não óbvia: use as sementes. Depois de coar o suco, coloca as sementes de volta na panela por uns minutos enquanto esquenta. Elas soltam uma goma natural que ajuda a dar uma leve consistência ao molho, sem precisar de tanto amido. Depois é só coar de novo. Fica com um sabor mais puro de maracujá. Vale o trabalho extra.

17º. A ousadia brasileira: goiabada com pimenta

Termino com essa que é, talvez, a mais criativa da lista. Goiabada com pimenta. Soa estranho, mas acredita, funciona de um jeito que é difícil de explicar. A doçura intensa e floral da goiabada com o calor da pimenta cria um contraste viciante. É aquele tipo de molho que você faz por curiosidade e acaba virando fã.

Uma reação que ela sempre provoca é surpresa, seguida de um "nossa, é bom mesmo!". Fica incrível com queijos firmes, tipo um minas padrão ou queijo coalho grelhado. Ou até sobre um pedaço de carne de porco assada. É uma adaptação inteligente que mostra como a cozinha brasileira pode ser inventiva. Se você se aventurar nessa, volta aqui pra contar a experiência, combinado? Adoro saber quando alguém testa essas coisas mais diferentes.

Ufa, quanta opção, né? Do mais clássico ao mais ousado, tem molho agridoce pra todo tipo de paladar e ocasião. O legal é que a maioria leva minutos pra fazer. Me conta aí nos comentários: qual desses despertou sua curiosidade? Ou você já tem um favorito que faz em casa? Trocar essas ideias é o que deixa a cozinha mais interessante.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

Mena
0 Mena
Posso usar vinagre comum branco em vez de vinagre de sidra?
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Rafael Gonçalves
0 Rafael Gonçalves
Sim, pode usar vinagre branco comum. A diferença será no sabor — o de sidra é mais suave e frutado, enquanto o branco é mais ácido. Ajuste a quantidade se achar necessário
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