- Divida o pato em pedaços – pernas, peito, coxas – e separe os ossos da carne. Guarde a gordura que vier junto; ela vai render óleo de cozinha de luxo.
- Passe a gordura do pato para uma panela funda e leve ao fogo médio junto com o galho de tomilho. Deixe render por uns 5 minutos, até a gordura derreter e o tomilho perfumar tudo.
- Em outra panela, com um fio de azeite, doure bem os pedaços de carne do pato – não amontoe, senão eles suam em vez de dourar. Quando estiverem com crosta dourada, retire e reserve.
- Na mesma panela da gordura do pato, junte a cenoura, o salsão, o alho-poró e as folhas de louro. Refogue por 5 minutos em fogo médio, mexendo de vez em quando, até os legumes murchar levemente.
- Tempere com sal e pimenta-do-reino moída na hora – não economize na pimenta, ela ajuda a equilibrar a gordura do pato.
- Adicione a casca do bacon, os pedaços de carne dourada, o vinho do porto e o shoyu. Mexa bem e complete com água suficiente para cobrir tudo. Deixe levantar fervura.
- Assim que ferver, abaixe o fogo, tampe parcialmente e cozinhe por 40 minutos. O objetivo é extrair sabor, não cozinhar até desmanchar.
- Retire os pedaços de carne, espere esfriar um pouco e desfie – tire os ossos, descarte a pele se quiser, mas mantenha os pedaços maiores intactos se preferir textura.
- Corte o bacon em cubos pequenos e frite em outra panela junto com um pouco do chouriço picado. Quando estiverem crocantes, junte a carne desfiada e frite por mais 2 ou 3 minutos só para tostar levemente. Reserve.
- Na panela onde você fritou o pato no começo, coloque um pouco mais da gordura reservada, junte a cebola e o alho, e refogue até dourar bem – esse fundo é o início do arroz.
- Adicione o arroz cru e mexa por 1 minuto para tostar os grãos. Depois, despeje o caldo coado do cozimento do pato – use cerca de 1,5 litro, mais ou menos 2,5 vezes o volume do arroz.
- Cozinhe em fogo baixo, com a panela tampada, por cerca de 10 minutos, ou até o arroz estar al dente. Não mexa muito, só dê uma olhada de vez em quando.
- Quando o arroz estiver quase pronto, junte a carne refogada com bacon e chouriço e o tempero verde. Mexa com cuidado, só para integrar.
- Disponha em uma travessa e decore com rodelas de chouriço. Sirva quente, de preferência com um bom vinho tinto e alguém com quem valha a pena dividir.
Arroz de pato não é prato de festa. É prato de quem não tem pressa, de quem sabe que o sabor não se apressa. É o tipo de coisa que você faz quando o dia pede mais que comida, pede presença.
Já tentei fazer essa receita com pato congelado, sem caldo, só com água. Ficou bom. Mas não era isso. O verdadeiro segredo está no caldo: o que sobra da panela depois que o pato solta tudo o que tem dentro. A gordura, os ossos, o vinho, o shoyu, tudo vira fundamento. Não é molho. É história em forma de líquido.
Essa receita de arroz de pato não é para qualquer dia. É para quando você quer sentir o peso de um prato bem feito. Para quando o cheiro da cozinha muda o clima da casa. Não precisa de festa. Só precisa de tempo. E de um pouco de coragem para não fugir do fogo baixo.
Se já tentou e achou que o pato era muito forte, talvez só tenha faltado paciência. Tenta de novo. Depois me conta se o caldo te pegou no segundo gole.
Tabela de conteúdo:
Receita de Arroz de Pato simples e prática: Saiba Como Fazer
Ingredientes
Comprei tudo num mercado aqui perto do Tietê, gastei uns R$65 no total – pato ainda é um dos ingredientes mais caros, mas rende. Se quiser economizar um pouco, reduza a quantidade de chouriço ou use bacon mais simples, só não pule o caldo. O caldo é o segredo.
Informação Nutricional
Porção: 300g (1/10 da receita)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 485 kcal | 24% |
| Carboidratos Totais | 45.2g | 15% |
| Fibra Dietética | 2.8g | 10% |
| Açúcares | 4.1g | 8% |
| Proteínas | 22.5g | 45% |
| Gorduras Totais | 21.8g | 28% |
| Saturadas | 7.2g | 36% |
| Trans | 0.1g | - |
| Colesterol | 85mg | 28% |
| Sódio | 1,150mg | 50% |
| Potássio | 420mg | 9% |
| Ferro | 3.2mg | 18% |
| Cálcio | 45mg | 4% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Alertas & Alérgenos
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Modo de preparo
Dica útil: Se quiser extrair ainda mais sabor, bata os legumes do caldo no liquidificador com um pouco do líquido, coe e use no cozimento do arroz. Fica mais encorpado e com cor dourada mais intensa.
Fiz essa versão pela primeira vez num domingo chuvoso aqui em SP, com a Daiane cortando cebola ao meu lado e o Titan rondando a cozinha na esperança de um pedaço que não vai vir – ele é alérgico a quase tudo, mas o cheiro deixa ele meio bobo mesmo assim. O resultado? Um prato que demora, mas vale cada minuto. Não é só comida: é conversa, é cheiro, é silêncio entre uma garfada e outra.
Se você já tentou fazer arroz de pato e achou muito forte, talvez só tenha faltado cozinhar devagar – o segredo está no caldo, como disse lá no começo. Faça, experimente, e depois me conta nos comentários: o caldo te pegou no segundo gole?
Quanto tempo dura e como guardar esse arroz de pato?
Essa receita rende bastante, né? Na geladeira, dura até 3 dias se guardar num pote hermético. Se quiser congelar (ótima ideia pra dias preguiçosos), divide em porções e usa em até 2 meses. Dica da Daiane: descongela direto na frigideira com um fio de água pra não ressecar. Ah, e nunca - repito, NUNCA - deixa esfriar totalmente na panela antes de guardar, senão vira um tijolo de arroz.
Será que engorda? (spoiler: vale cada caloria)
Por porção, tá ali pelas 485 calorias (confira na tabela nutricional completa). Parece muito, mas olha o tanto de proteína do pato e a gordura boa do bacon! Se tá de dieta, só reduz o bacon e troca o arroz branco por integral. Mas sério, uma vez por mês não vai te matar - eu como e depois vou pra academia chorar, funciona.
Se faltar ingrediente, bora improvisar!
• Sem pato? Frango funciona, mas perde um pouco o charme. Dica: usa coxa e sobrecoxa pra ficar mais suculento
• Chouriço muito caro? Linguiça calabresa defumada salva
• Vegano? Tenta com jackfruit (jaca verde) no lugar do pato e cogumelos no do bacon - já testei e fica surpreendentemente bom
• Vinho do porto pode ser substituído por vinho tinto comum + 1 colher de açúcar mascavo
Os 3 pecados capitais do arroz de pato
1. Fritar a gordura do pato em fogo alto: Vira carvão em segundos. Fogo baixo e paciência!
2. Cozinhar demais as carnes: 40 minutos é sagrado. Passou disso, vira borracha
3. Colocar água demais no arroz: Mede certinho, 2 dedos acima do nível do arroz. Se errar, deixa a tampa aberta pra evaporar o excesso
Truque secreto que aprendi com um português
Antes de desfiar o pato, passa a carne rapidinho na grelha ou frigideira bem quente. Dá aquela crosta maravilhosa que deixa o sabor 10x melhor. E olha que eu descobri isso por acaso quando deixei o pato queimando um pouco (shhh, não conta pra ninguém).
O que servir junto? (dica: vinho é obrigatório)
• Bebidas: Vinho tinto encorpado (um Douro fica perfeito) ou cerveja tipo ale belga
• Acompanhamentos: Couve refogada com alho pra cortar a gordura, ou uma salada simples de laranja com azeitonas
• Molho extra: Pimenta malagueta em azeite pra quem gosta de ardido
A parte mais chata (e como não surtar)
Desfiar o pato pode ser tedioso, eu sei. Dois macetes: 1) usa dois garfos pra agilizar ou 2) bota a carne ainda quente num processador e dá uns pulsos rápidos (mas não vira pasta, hein?). Já tentei desfiar frio uma vez... nunca mais. Virou uma missão impossível.
Arroz de pato pra quem odeia repetição
• Versão paella: Adiciona açafrão, camarões e mexilhões no final
• Arroz negro: Substitui parte do caldo por tinta de lula
• Fit: Troca o bacon por peito de peru defumado e usa arroz de couve-flor
• Brunch: Serve com ovo poché por cima - a gema vira molho natural
Como impressionar num jantar chique
Compra chouriço de verdade importado (vale o investimento), decora com folhas de ouro comestível (só um pouquinho!) e serve em panelinha de barro individual. Já fiz isso num aniversário e todo mundo tirou foto - até meu sogro que só elogia a própria comida ficou impressionado.
Não jogue fora! (dicas anti-desperdício)
Os ossos do pato? Ferva com água e faz um caldo incrível pra sopas. A gordura que sobrou? Guarda num pote e usa pra refogar outros pratos (dá um sabor animal maravilhoso). Até as sobras do arroz viram bolinhos fritos no dia seguinte - mistura com ovo e farinha, frita e vira petisco.
De onde veio essa delícia?
O arroz de pato é prato típico português, mais especificamente da região do Ribatejo, onde criavam patos nos arrozais. A versão original leva sangue de pato (sim, sério!), mas a nossa receita é a versão "light" que os imigrantes trouxeram pro Brasil. Curiosidade: em Portugal, muitas vezes servem numa travessa de barro com o arroz bem socado - quase um bolo de arroz.
2 coisas que ninguém te conta sobre arroz de pato
1. O segredo do sabor tá no tomilho - essa erva combina magicamente com pato. Se não tiver, o prato perde 50% do charme.
2. Esse prato fica MELHOR no dia seguinte. Os sabores se casam overnight na geladeira. Sério, já pensei em fazer só pra comer no outro dia.
Perguntas que sempre me fazem
"Posso usar pato congelado?" Pode, mas descongele direito na geladeira antes. Pato mal descongelado fica borrachudo.
"O shoyu pode ser light?" Pode, mas o sabor fica menos intenso. Compensa com mais vinho do porto.
"Por que meu arroz ficou empapado?" Ou foi água demais, ou você mexeu muito durante o cozimento. Arroz gosta de solidão.
As confissões do Rafael
Já queimei a gordura do pato 3 vezes antes de aprender que fogo baixo é lei. Outra vez, usei shoyu barato e o arroz ficou com gosto de... bem, shoyu barato. E a pior: servi pra visita com os pedacinhos de louro ainda no prato (ninguém merece mastigar folha). Mas hoje em dia sai perfeito - prática leva à perfeição, né?
Harmonização além do óbvio
Experimenta comer uma colher de arroz de pato seguida de um gole de cerveja stout (aquela preta). O amargor do malte corta a gordura e realça o sabor defumado. Parece estranho, mas é tipo quando descobri que melancia combina com queijo coalho - estranho no papel, perfeito na boca.
Quando servir esse monumento?
• Festa junina gourmet: Serve em potinhos de barro com decoração rústica
• Jantar romântico: Faz versão individual com molho reduzido de vinho por cima
• Almoço de domingo: Aquele clássico que todo mundo repete
• Festa portuguesa: Combina com pasteis de nata e vinho verde
SOS: Salvando o arroz de pato do desastre
Ficou sem graça? Adiciona um cubo de caldo de legumes e deixa reduzir.
Secou demais? Mistura um pouco de caldo de frango quente e tampa por 5 minutos.
Queimou o fundo? Troca de panela rápido e não mexe o arroz queimado. Funciona 70% das vezes.
- Acompanhamento
Berinjela no Forno: Segredo Dourado do Sabor
Versão econômica (sem perder o sabor)
Usa só as coxas e sobrecoxas de pato (são mais baratas que o pato inteiro), troca o chouriço por linguiça portuguesa comum e reduz o vinho do porto pela metade (completa com vinho tinto seco). O sabor ainda fica incrível, juro. Já fiz assim quando tava no aperto e ninguém percebeu a diferença.
Sabia que...
Em Portugal, o verdadeiro teste de um bom arroz de pato é conseguir cortar uma fatia como se fosse bolo (sim, eles são hardcore). E aquele shoyu na receita? Adaptação brasileiríssima - os portugueses usariam só sal mesmo. Ah, e o pato usado originalmente é o pato bravo, que tem menos gordura que os nossos patos comuns.
E aí, bota fé nessa receita?
Se tentar fazer, conta pra gente nos comentários como ficou! Já fez alguma variação diferente? Tem alguma dica secreta que eu não mencionei? Aqui em casa sempre vira discussão se coloca ou não ervilha (Daiane é team ervilha, eu sou team purista). E você, é do time que inova ou que segue a receita tradicional?
Completa a Experiência: Combinações Perfeitas para o seu Arroz de Pato
Depois de preparar aquele arroz de pato que já está com um cheirinho de "quero mais", é hora de montar o prato completo. Aqui vão sugestões que fazem o almoço ou jantar virar um banquete - e olha que a gente testa todas em casa antes de recomendar!
Para Começar com Tudo
Omelete de forno simples e fácil: Leve, fofinha e perfeita para abrir o apetite sem roubar a cena do prato principal.
Sushi de salmão (veja a receita aqui): Um contraste refrescante com o arroz de pato, trazendo aquele toque sofisticado de "restaurante bom".
Creme de abóbora simples e fácil: Cremoso e aconchegante, combina tanto que parece feito sob medida.
Pão de alho caseiro: Aquele clássico que nunca falha, especialmente quando tem a crosta dourada e o manteiga escorrendo... hum!
Os Protagonistas
Frango defumado (veja o preparo detalhado): O sabor marcante casa perfeitamente, criando uma dupla imbatível para dias especiais.
Costela minga (link): Quando a ocasião pede algo mais robusto, essa costela que desmancha na boca é show.
Macarrão linguine (veja como preparar): Para quem prefere uma opção menos tradicional mas igualmente saborosa.
Lombo assado com mel: O doce do mel contrasta lindamente com os sabores do arroz - nossa sugestão ousada da semana!
- Acompanhamento
Farofa de Banana da Terra: O Toque Doce Perfeito
Doce Final (Ou Porque Não Começar Por Aqui?)
Baba de moça (veja aqui): Clássico atemporal, leve o suficiente depois de uma refeição generosa.
Torta de bolacha simples e rápida: Prática e sempre bem-vinda, especialmente em dias corridos.
Pudim de pão com doce de leite: A Dai adora essa receita da vó, que transforma sobras em luxo (e quase sempre fazemos pão extra só pra isso).
Bebidas para todos os momentos e refeições
Bolo de chocolate com água quente (veja como preparar): Ok, não é bebida, mas o link veio aqui e não resisti - serve com café, pelo menos!
Chá gelado de pêssego caseiro: Refrescante e nem um pouco intrusivo, deixa os sabores principais brilharem.
Suco de maracujá com hortelã: O ácido corta a riqueza do prato principal na medida certa.
Água aromatizada com laranja e canela: Nossa opção "quase sem calorias" para quando exageramos nas porções.
E aí, qual combo vai testar primeiro? Aqui em casa já rodamos todas essas versões (algumas mais de uma vez, confesso) e cada uma tem seu charme. Conta pra gente nos comentários se descobriu alguma combinação matadora - ou se tem aquela receita secreta que fica perfeita com arroz de pato!
Já dominou a receita base? Então chegou a hora de explorar algumas variações incríveis?
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
2º. Quando o chouriço entra na dança
Autor: Tuga na Cozinha
Confesso que sempre tive um pé atrás com embutidos fortes no arroz de pato, até testar essa combinação. O chouriço não domina o sabor, ele meio que abraça o pato e cria uma profundidade que eu nem imaginava. A gordura que solta durante o cozimento, nossa, faz toda a diferença no caldo.
Dica de ouro: se for fatiar para finalizar, tenta deixar em pedaços não muito finos, pra manter uma textura legal. Já errei isso e ficou meio sumido no prato. Mas essa versão é daquelas que resolve quando você quer impressionar sem muito esforço, sabe?
3º. O toque doce (e inesperado) das tâmaras
Autor: Valente Marques
Eu sei, parece estranho. Fruta no arroz de pato? Mas a tâmara desidratada não fica doce igual uma uva passa, ela dá um contraste sutil que corta a gordura do prato. Da primeira vez que preparei, a Daiane ficou me olhando com cara de 'será que deu certo?', no final, ela mesma falou que equilibrou demais o sabor.
É uma daquelas ideias que brilha justamente por ser diferente. E olha, pra quem sofre com aquele cansaço mental no dia a dia, ela ainda ajuda, né? Quem diria que cozinhar poderia ser tão terapêutico.
4º. Vinho tinto: a cor que engana
Ao contrário do que as pessoas pensam, o vinho tinto aqui não é só pra dar sabor. Ele dá uma cor incrível ao arroz, aquele tom dourado escuro que faz parecer que levou horas de molho, mas é puro truque do vinho. Já usei um tinto mais encorpado e a diferença no caldo é absurda.
Só toma cuidado pra não exagerar, porque o ácido pode ressaltar demais. Aprendi isso na marra, é sério. Uma xícara já resolve, e o resto da garrafa… bem, você sabe o que fazer com ela, né?
5º. Jambu e tucupi: a experiência nordestina
Essa aqui é pra quem curte uma aventura gastronômica. O jambu dá uma dormência leve na boca, e o tucupi azedinho corta a gordura do pato de um jeito que é até difícil explicar. Parece que limpa o paladar entre uma garfada e outra.
Se for tentar, compra o tucupi já pronto, porque fazer em casa é trabalhoso pra caramba. Essa combinação sempre provoca reação, teve amigo que amou, outros estranharam no começo e depois pediram a receita. Vale a experiência, com certeza.
6º. Forno + legumes = praticidade que engana
Eu adoro receitas de forno porque você prepara tudo, joga na assadeira e pode dar atenção a outras coisas, ou só relaxar, quem nunca? Os legumes caramelizam levemente por baixo do queijo e absorvem o caldo do pato, ficando com um sabor incrível.
É a minha escolha para jantares com visita. Dá aquele ar profissional sem precisar ficar vigiando panela. Só não exagera no queijo, porque o prato já tem personalidade forte. A menos que você seja igual eu, que as vezes joga um pouco a mais só por garantia.
7º. Bacon e queijo: a combinação infalível
Todo mundo sabe que bacon e queijo salvam qualquer prato, mas aqui eles não roubam a cena, só dão um reforço. A gordura do bacon ajuda a refogar melhor os temperos, e o queijo, bem, cria aquela camada dourada que ninguém resiste.
Já fiz essa versão num domingo chuvoso e sobrou zero. Zero mesmo. É a prova de que algumas combinações clássicas nunca falham. Só lembra de picar o bacon em pedaços médios, nem muito fino nem muito grosso, pra ficar no ponto.
8º. A salvação do micro-ondas
Sei que puristas torcem o nariz, mas a realidade é que nem sempre temos tempo de ficar horas na cozinha. Essa versão no micro-ondas é surpreendentemente saborosa, principalmente se você fizer uma porção menor só pra matar a vontade.
O segredo está em ir parando pra mexer e deixar a carne descansar um pouco. Já tentei fazer correndo e ficou meio borrachudo, então paciência mesmo no micro-ondas faz diferença. É a solução pra quando a falação bate mas a preguiça também.
9º. Escondidinho: a surpresa em camadas
Transformar o arroz de pato em escondidinho foi uma das ideias mais geniais que já vi. As camadas de arroz, queijo e às vezes chouriço criam uma textura diferente a cada garfada. Fica lindo na mesa e rende elogios certos.
É perfeito para ocasiões especiais ou quando você quer dar uma repaginada nas sobras, sim, funciona muito bem com arroz de pato do dia anterior. Só cuidado pra não exagerar no queijo e perder o equilíbrio, mas falar é fácil, né?
10º. Vinho verde: o segredo português
O vinho verde tem uma acidez e frescor que cortam a gordura do pato de um jeito único. Dá uma leveza ao prato que o vinho tinto não consegue. Usei uma vez meio sem querer, era o que tinha em casa, e o resultado me surpreendeu completamente.
É uma daquelas adaptações que descobri por acaso e agora virou coringa. Se você acha que arroz de pato é pesado demais, experimenta com vinho verde branco. Talvez mude sua opinião.
11º. Cerveja preta, linguiça e azeitonas: o sabor que conquista
Essa combinação parece lotada de sabores, mas cada um aparece na hora certa. A cerveja preta dá um amargor suave, a linguiça traz o tempero e as azeitonas aquele toque salgado que equilibra tudo. Fica incrivelmente complexo, mas a preparação é mais simples do que parece.
Já serví para amigos que não são muito fãs de pato e eles adoraram. A linguiça e o bacon meio que apresentam o pato de um jeito mais familiar, sabe? Perfeito para reunir a galera.
12º. Cogumelos e macadâmia: para ocasiões especiais
Essa é a mais elaborada da lista, sem dúvida. A macadâmia traz uma crocância que contrasta com a maciez do pato, e os cogumelos dão um sabor terroso incrível. É daquelas receitas que você faz quando quer realmente impressionar.
Demora mais, vale cada minuto. A dica é não pular a marinada do pato, é ela que garante a suculência depois de assar. Já tentei encurtar esse passo e me arrependi. Mas quando segue direitinho, o resultado é espetáculo puro.
13º. Frutas secas: a surpresa versátil
O legal das frutas secas é que você pode usar o que tiver na despensa, damasco, ameixa, uva passa. Cada uma dá um toque diferente, mas todas ajudam a balancear o sabor robusto do pato. Fica menos óbvio que a tâmara, mas cumpre bem o papel.
É uma ótima maneira de usar aquelas frutas secas que ficam esquecidas no armário. Já fiz com uma mistura que tinha aqui e ficou tão bom que virou rotina. Quase um jeito disfarçado de limpar a despensa, mas fica tão bom que ninguém desconfia.
14º. Laranja: o frescor que revitaliza
A laranja não deixa o prato doce, ela dá um frescor cítrico que limpa o paladar entre uma garfada e outra. As raspas na hora do refogado liberam óleos essenciais que perfumam tudo, e o suco no cozimento da carne ajuda a amaciar.
É um daqueles segredos que parecem simples mas fazem diferença absurda. Testa uma vez e me diz se não parece que o prato 'acordou' pra vida. As vezes a cozinha precisa desses contrastes, né?
Pronto para eleger a receita campeã da sua cozinha? Receitas de personalidades únicas, mas todas mantêm a alma do arroz de pato que a gente ama. Se fizer alguma, volta aqui pra contar como foi, adoro trocar ideia sobre essas experiências na cozinha!






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