Eu sempre achei que arroz cremoso era aquela receita de festa infantil, sabe? Até descobrir que pode ser um jantar sofisticado com os ingredientes certos.
Depois de testar várias versões no meu apartamento em São Paulo, desenvolvi uma técnica que mantém o cremoso sem ficar pesado. O segredo está nas gemas incorporadas ao arroz ainda quente e no creme de leite de boa qualidade.
Minha Daiane, que normalmente torce o nariz para pratos muito elaborados, adora quando faço essa receita. Ela sempre brinca que é o único jeito de eu convencê-la a comer arroz de novo.
Essa versão que vou te mostrar é perfeita para quando a geladeira está cheia de ingredientes soltos. Olha só a lista abaixo e me conta se na sua casa também vai virar a receita coringa.
Tabela de conteúdo:
A queridinha das mamães: Receita de Arroz Cremoso Simples e Fácil: Saiba Como Fazer
Ingredientes
Essa receita é daquelas que salvam quando a geladeira está cheia de ingredientes soltos. Dá pra fazer com o que tem, mas essa combinação aqui é a que mais faz sucesso lá em casa.
Informação Nutricional
Porção: 200g (1/6 da receita)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 485 kcal | 24% |
| Carboidratos Totais | 35.2g | 12% |
| Fibra Dietética | 2.1g | 8% |
| Açúcares | 4.8g | 10% |
| Proteínas | 25.8g | 52% |
| Gorduras Totais | 26.3g | 48% |
| Saturadas | 14.2g | 71% |
| Trans | 0.3g | - |
| Colesterol | 185mg | 62% |
| Sódio | 1,150mg | 50% |
| Potássio | 280mg | 6% |
| Cálcio | 420mg | 42% |
| Ferro | 1.8mg | 10% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Alertas & Alérgenos
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Modo de preparo
- Primeiro, pré-aqueça o forno a 180°C. Pega um refratário de vidro – aqueles que a gente sempre tem no fundo do armário – e unte com um pouquinho de manteiga ou óleo. Não precisa ficar muito, só pra garantir que não grude.
- Pega uma tigela grande e coloca o arroz cozido. Pode ser aquele que sobrou do almoço, sem problema nenhum. A Daiane até prefere quando é com arroz do dia anterior, diz que fica mais soltinho.
- Agora vem o segredo da cremosidade: adiciona as 4 gemas e o creme de leite. Mexe bem até ficar tudo incorporado. Fica com uma cor amarelinha bonita, né? É assim mesmo.
- Chegou a hora de colocar os recheios. Joga o presunto em cubos, a muçarela também em cubos, e mistura de novo. Cuidado pra não misturar com muita força, senão o queijo começa a derreter antes da hora.
- Agora é a vez dos coloridos: milho escorrido, tomate picadinho (sem sementes, lembra?), salsinha, cebolinha e orégano. Mistura tudo com carinho, pra distribuir bem os sabores.
- Transfere essa mistura toda para o refratário que você preparou. Espalha bem igual, deixa uma camada uniforme.
- Se quiser dar aquela acabamento dourado, salpica queijo ralado por cima. Confesso que às vezes esqueço essa parte, mas quando lembro, faz toda diferença visual.
- Leva para o forno pré-aquecido por uns 15 minutos, ou até dourar levemente em cima. Não precisa muito tempo, é só pra aquecer e gratinar, se você colocou o queijo ralado.
- Tira do forno com cuidado – aquela dica básica que todo mundo ignora até queimar o dedo – e deixa descansar uns 2 minutinhos antes de servir.
Eu não brinco quando digo que essa receita salvou vários jantares de última hora aqui em casa. Teve uma vez que cheguei tarde do trabalho e em 30 minutos tinha um prato quentinho e completo na mesa. A Daiane até elogiou, e ela é bem sincera quando o assunto é comida.
O que mais gosto nesse arroz cremoso é que ele é completo – tem proteína, carboidrato, e fica lindo na mesa. Já fez alguma versão parecida? Conta aqui nos comentários o que achou, ou se tem alguma variação que você adora fazer!
Quanto custa em calorias esse pecado?
Uma porção generosa (1/6 do refratário) fica em torno de 485 kcal, conforme detalhado na tabela nutricional completa. Mas quem tá contando, né? Vale cada garfada cremosa. Se quiser reduzir, veja as dicas de ajustes na seção de alertas acima!
Guarda bem? Dá pra congelar?
Na geladeira, dura até 3 dias se vedado direitinho. Mas sinceramente? Difícil sobrar. Se for congelar, sugiro sem o tomate (fica aguado ao descongelar) e reaqueça no forno com uma colherada de creme de leite fresco por cima.
Sem presunto? Sem crise!
Funciona super bem com frango desfiado (fica ótimo com um toque de alho), atum em lata (pra versão "praia") ou até cogumelos para os vegetarianos. Já testei com shimeji e ficou incrível!
Truque da tigela quente
Aqueça a tigela antes de misturar os ingredientes. Parece bobeira, mas evita que o queijo derreta antes de ir ao forno e deixa tudo mais homogêneo. A Daiane achou estranho quando fiz isso, mas depois admitiu que fez diferença!
O grande erro que quase todo mundo comete
MEXER DEPOIS DE ASSAR. Sério, resistam à tentação! Se mexer, vira uma papa. Deixa formar aquela casquinha dourada e só serve direto. Outro vacilo? Usar arroz recém-cozido e quente - esfria um pouco antes ou o creme de leite pode talhar.
Versão fit? Low carb? Sem lactose?
- Low carb: Troca o arroz por couve-flor cozida e espremida (fica surpreendentemente bom!)
- Sem lactose: Creme de leite vegetal e queijos veganos (tem uns de amêndoa que derretem bem)
- Proteica: Dobra a quantidade de frango e coloca uma clara extra
O que serve junto?
Um mix de folhas verdes com limão corta a riqueza do prato. Ou vai de clássico: purê de batata doce e uma cerveja gelada. Para jantares, sugiro um vinho branco meio seco - combina demais com o queijo derretido!
Quer dar uma agitada?
Joga umas tiras de bacon por cima antes de assar. Ou faz a versão "pizza" com molho de tomate e pepperoni. Minha ousadia favorita? Colocar cubos de abacaxi - parece estranho mas o doce-salado fica viciante!
O ponto crítico: o tempo no forno
15 minutos é uma média - seu forno pode variar. Fica de olho a partir dos 10 minutos! O ideal é quando as bordas começam a borbulhar e o queijo ralado dourar. Se ficar muito, seca; pouco, fica grudento.
Modo "conta de luz alta"
Usa queijo prato no lugar da muçarela (rende mais), peito de peru ao invés de presunto e milho em lata da marca mais barata. Ah, e o arroz amanhecido é rei aqui - aproveita aquela sobra que ia pro lixo!
Elevando o nível
Substitui o queijo ralado comum por parmesão de verdade (aqueles pedaços que você mesmo rala na hora). E no final, um fio de azeite trufado e folhas de manjericão fresco. Ninguém vai acreditar que começou com uma receita tão simples!
Se tudo der errado...
Ficou seco? Mistura um pouco de leite morno e volta ao forno por 5 minutos. Grudou tudo? Transforma em bolinhos, empanha e frita - vira croquete gourmet! Queimou embaixo? Raspa o fundo e disfarça com mais orégano por cima. Já salvei assim umas 3 vezes!
De onde veio essa ideia?
Essa receita é uma versão aprimorada dos "arroz de forno" das vovós, que usavam sobras de festas. A adição do creme de leite e gemas veio dos restaurantes a quilo dos anos 90, que precisavam deixar o arroz mais cremoso para durar o dia todo. Funcionou tão bem que virou clássico!
2 segredos que ninguém conta
- O milho não é só pra enfeitar - o amido dele ajuda a dar liga. Se não tiver, pode usar um pouquinho de maisena dissolvida no creme de leite
- Deixar descansar 5 minutos depois de assar faz MÁGICA - os sabores se integram e fica menos "quente demais" na boca
Harmonização inusitada
Experimenta comer com geleia de pimenta - o contraste do cremoso com o picante é absurdo! Ou vai no clássico mineiro: uma colher de requeijão cremoso por cima na hora de servir. Me conta depois se não ficou bom demais!
Perguntas que me fazem toda hora
Pode congelar? Pode, mas sem o tomate (como já falei ali em cima).
Dá pra fazer sem ovo? Até dá, mas perde muito na textura. Tenta usar 1 col de sopa de maionese por gema.
Por que só gemas? As claras deixariam mais sequinho, mas se quiser aproveitar tudo, usa 2 ovos inteiros no lugar das 4 gemas.
Sabia que...
Nos anos 80, essa receita era chamada de "Arroz à Moda da TV" porque várias apresentadoras de programas femininos ensinavam versões parecidas? E olha que na época nem tinha microondas pra esquentar de novo!
Combinações que vão fazer seu arroz cremoso brilhar ainda mais
Depois de preparar aquele arroz cremoso que já é sucesso garantido, que tal montar um menu completo? Selecionamos opções que casam perfeitamente, desde entradas leves até sobremesas que vão fechar com chave de ouro. Aqui em casa testamos todas (a Dai aprova cada uma delas)!
Para começar com o pé direito
Receita de Salada de abacate fácil: Creamy meets creamy! O contraste de temperaturas e a frescura do abacate são o casamento perfeito.
Batata doce caramelizada (o preparo): Doce e salgado nunca falharam, e essa combinação aqui vira vício na primeira garfada.
Croissant salgado (aprenda a fazer): Crocância para contrastar com a cremosidade do arroz - a gente sempre faz um extra porque some rápido!
Bruschetta de tomate seco: Um toque italiano que corta a riqueza do prato principal. Simples mas eficaz.
Os protagonistas que roubam a cena
Filé mignon suíno (aprenda aqui): Carnes suculentas pedem acompanhamentos cremosos. Esse aqui é nosso queridinho para jantares especiais.
Salmão simples que todo mundo elogia: Peixes gordurosos amam arroz cremoso. Essa versão fácil é nosso segredo para dias corridos.
Frango ao molho branco (receita aqui): Dobradinha de cremosidade que a Dai adora. Cuidado que dá vontade de repetir o prato!
Lasanha de frango (receita no link): Para quando quiser transformar o almoço em evento. Combinação clássica que nunca cansa.
Doces finais que valem a pena
Receita de Mousse de leite ninho simples: Leve o suficiente depois de uma refeição rica, mas ainda assim indulgentemente cremosa.
Bolo de fubá cremoso (veja como prepará-lo): Continuando a vibe cremosa, mas agora no doce. Nostalgia pura da infância!
Mini pudim (veja aqui): Porque às vezes você só quer aquele docinho individual sem compromisso. E esses minis são fofos demais.
Fruta caramelizada: Banana ou abacaxi grelhados com canela - nosso truque para sobremesas rápidas quando a visita chega sem avisar.
Bebidas: Escolhas que combina com todos os tipos de alimentos
Suco verde de abacaxi: Refrescante e corta a riqueza dos pratos. Nosso detox pós-almoço de domingo.
- Acompanhamento
Arroz Refogado: O Toque Dourado Que Transforma Sua Refeição
Água aromatizada com limão siciliano: Simples mas eficiente. Mantemos sempre uma jarra na geladeira.
Chá gelado de pêssego: Doce sem exagero, perfeito para acompanhar as sobremesas. Fazemos em grande quantidade no verão.
E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa a gente varia entre o frango ao molho branco nos dias corridos e o filé mignon nos especiais. Conta pra gente nos comentários se alguma dessas combinações virou hit aí na sua casa também!
Aventure-se nessas outras opções incríveis.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
2º. Quando o camarão encontra o arroz: uma combinação que nunca falha
Autor: Leonardo Abreu
Confesso que sempre tive um pouco de medo de trabalhar com camarão, aquele negócio de cozinhar demais e ficar borrachudo, sabe? Mas essa receita me mostrou um caminho mais seguro. O truque dos camarões empanados por cima é genial porque eles chegam crocantes na hora de servir, enquanto o arroz fica naquele ponto cremoso ideal.
Já fiz essa versão para um jantar especial aqui em casa e, pra ser sincero, até a Daiane que não é muito fã de frutos do mar aprovou. Ela falou que a textura diferente dos camarões crocantes com o arroz cremoso conquistou ela. Se você tem receio de cozinhar camarão, essa pode ser sua porta de entrada, é bem mais simples do que parece.
3º. Frango: aquele coringa que sempre salva o jantar
Autor: Gabriel Freitas
Essa é daquelas receitas que eu faço quando chego tarde do trabalho e preciso de algo rápido mas que alimente de verdade. O que eu gosto nessa versão é que ela não usa mil ingredientes, coisa que sempre acaba faltando na minha despensa, não sei se com você também acontece.
Uma dica que aprendi fazendo essa receita: se sobrar no outro dia, dá pra transformar em bolinhos fritos. Só juntar um ovo e farinha de rosca, fritar e fica uma delícia. Economia e criatividade na cozinha, duas coisas que todo mundo precisa hoje em dia, né?
4º. Calabresa com um toque caseiro que faz diferença
Eu sempre achei que calabresa era um ingrediente meio óbvio, até testar essa combinação com requeijão. O cremoso do requeijão corta justamente aquela sensação mais forte da calabresa, criando um equilíbrio que funciona demais.
Ah, e se você é do time que acha calabresa muito gordurosa, tira a pele antes de refogar, faz uma diferença absurda. Já experimentou fazer assim? Conta pra mim nos comentários se mudou sua percepção sobre calabresa.
5º. Parmegiana que vai além do esperado
Nunca imaginei que o clássico parmegiana pudesse funcionar tão bem em versão de arroz. Na ocasião em que fiz pela primeira vez, estava meio cético, achei que ficaria pesado ou então muito seco. Mas o resultado me surpreendeu completamente.
O segredo está em não exagerar no molho de tomate, pra não umedecer demais o arroz. Eu costumo usar bem menos do que usaria num parmegiana tradicional. E o queijo por cima, claro, é indispensável, mas aí todo mundo já sabe, né?
6º. Piamontese com história e sabor
Essa receita me lembra da época em que estava aprendendo sobre culinária italiana e descobri que a gente adapta tudo por aqui. No Piemonte eles usam arrozes especiais cheios de amido, mas nós brasileiros demos nosso jeito com creme de leite.
Particularmente, acho nossa versão até mais interessante, talvez porque cresci com esses sabores. Já testei fazer com arroz arbóreo e com o arroz comum, e te digo: a versão brasileira tem seu charme, viu? As vezes a adaptação fica melhor que o original, não acha?
7º. Queijos: a paixão nacional em forma de arroz
Essa receita resolveu meu problema de sempre ter queijos diferentes abrindo na geladeira. Agora, em vez de deixar aquele pedaço de queijo secar, já vou direto para o arroz cremoso. A combinação de três queijos diferentes é o que faz a mágica acontecer.
Aprendi que quanto mais variedade de queijos, melhor, mas sempre incluindo um que derreta bem. Já tentou com aqueles queijos que ficam esquecidos na gaveta da geladeira? Surpreendentemente, alguns que não são óbvios para derreter funcionam maravilhas aqui.
8º. Linguiça toscana: sabor que gruda no paladar
Eu sempre tive preguiça de trabalhar com linguiça por causa daquela etapa de tirar a pele, até descobrir que algumas linguiças toscanas nem precisam disso. Essa receita em particular me mostrou como a linguiça pode ser prática e dar um sabor incrível com pouco esforço.
O que eu mais gosto é que o tempero da linguiça acaba temperando todo o arroz, então você precisa de menos sal e outros temperos. Economia de tempo e de ingredientes, duas coisas que todo cozinheiro de casa aprecia, né não?
9º. Panela de pressão: para quando o tempo está curto
Te confesso que tinha certo preconceito com receitas de arroz na panela de pressão, achava que ficaria empapado. Mas essa receita me mostrou que, com o tempo certo, fica naquele ponto perfeito entre soltinho e cremoso.
Os 7 minutos que ele menciona são sagrados, hein? Já tentei deixar um pouco mais e realmente mudou a textura. Se você é impaciente como eu na cozinha, marca o tempo direitinho que vai dar certo. Essa receita salvou muitos jantares de última hora aqui em casa.
10º. Bacon: porque tudo fica melhor com bacon
Todo mundo sabe que bacon melhora qualquer coisa, mas nessa receita ele tem um papel mais inteligente: a gordura que solta serve para refogar os outros ingredientes, dando um sabor que nenhum óleo ou azeite consegue reproduzir.
Uma dica que aprendi errando: frite o bacon bem crocante antes, tire da panela, e só volte no final. Se deixar cozinhando junto, ele fica borrachudo e perde a graça. Pequeno detalhe que faz toda diferença no resultado final.
11º. Brócolis: nutritivo mas sem ser chato
Sempre lutei para fazer minha família comer mais verduras, e essa receita foi uma descoberta. O brócolis fica tão integrado ao arroz cremoso que quase nem percebem que estão comendo algo saudável.
Corte o brócolis bem pequenininho, quase que ralado, e refogue bem antes de juntar com o arroz. Isso tira aquela sensação crua que algumas pessoas detestam. Funcionou aqui em casa, espero que funcione na sua também.
12º. Carne: o clássico reinventado
Essa receita me ensinou que a cachaça ou vinho na hora do refogado não é frescura, é necessidade. O álcool ajuda a extrair sabores da carne que água sozinha não consegue. Já testei as duas versões e realmente faz diferença.
Se for usar cachaça, escolha uma mais suave que não deixe aquele sabor marcante. A primeira vez que fiz usei uma cachaça muito forte e ficou com gosto predominante. Aprendi do jeito difícil, mas você já pode aprender pelo meu erro.
13º. Alho-poró: sofisticação acessível
Sempre tive certo receio do alho-poró por achar que era ingrediente de restaurante chique, mas essa receita mostrou como é fácil trabalhar com ele. O sabor é mais suave que a cebola e combina perfeitamente com a cremosidade do arroz.
Use a parte branca e a verde clara, a parte verde escura é mais dura e pode ficar com textura desagradável. Esse foi meu erro na primeira tentativa, agora você já sabe evitar.
14º. Carne seca: o sabor do Nordeste na sua mesa
Aprendi com essa receita que dessalgar bem a carne seca é 80% do trabalho. Deixe de molho trocando a água várias vezes, não pule essa etapa por mais chata que seja. Já tentei acelerar o processo e me arrependi amargamente.
O agrião pode parecer estranho a princípio, mas ele corta a salgabilidade da carne seca de forma brilhante. Se não tiver agrião, espinafre ou até rúcula funcionam, mas o agrião tem um amargor que combina especialmente bem.
15º. Bolonhesa em camadas: quase uma lasanha de arroz
Essa montagem em camadas transforma completamente o prato, não é só questão de visual, mas de textura também. Cada garfada pega um pouco de cada camada, criando uma experiência diferente da simples mistura de tudo numa panela só.
Não exagere no molho para não ficar ensopado. Aprendi que menos é mais nesse caso. E o forno no final é indispensável para criar aquela casquinha crocante por cima que contrasta com o cremoso de baixo.
16º. Palmito: a surpresa que conquista
Nunca tinha pensado em palmito com arroz até encontrar essa receita, e que descoberta! O palmito traz uma textura diferente e um sabor suave que combina demais com o cremoso do arroz.
As dicas sobre escolher o palmito são valiosíssimas, água turva realmente estraga o prato. E cortar em rodelas não muito finas mantém a textura após o cozimento. Já tentou outras preparações com palmito além da salada?
17º. Legumes: cor e saúde no prato
Essa receita me mostrou que dá para fazer um arroz cremoso vegetariano que não fica com cara de 'prato de dieta'. A chave está em usar legumes com cores diferentes, cenoura, vagem, milho, que além de sabor, trazem uma apresentação linda.
Cozinhe os legumes separadamente antes de misturar, pois cada um tem um tempo de cozimento diferente. Já joguei tudo junto uma vez e alguns ficaram crus enquanto outros viraram papa. Aprendi na marra para você não precisar aprender.
18º. Bacalhau: para ocasiões especiais
Bacalhau sempre me intimida pelo preço e pelo trabalho de dessalgar, mas essa receita vale cada minuto e cada centavo. O vinho branco e o alecrim criam um perfume na cozinha que já antecipa a qualidade do prato.
Se bacalhau estiver fora do orçamento, fiz com pescada branca e ficou ótimo também. A maionese no final é o segredo para o cremoso perfeito, não pule essa etapa pensando que é gordura desnecessária, porque é ela que dá a liga ao prato.
Qual vai ser a primeira a fazer sucesso aí na sua casa? Cada uma delas tem seu jeito único de ser, mas todas compartilham essa coisa gostosa de transformar ingredientes simples em algo especial. Se preparar alguma, espero que volte para compartilhar como foi a sua experiência, aprendo muito quando a gente discute sobre essas descobertas culinárias!






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