15 Receitas de Arroz Cateto + Sugestões de Combinações Diferenciads e Saborosas

Pequeno e quase translúcido, é surpreendente o que se pode fazer com esse grão.
15 Receitas de Arroz Cateto + Sugestões de Combinações Diferenciads e Saborosas
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Arroz cateto é daqueles ingredientes que a gente compra por curiosidade e depois se pergunta como vivia sem. Eu mesmo demorei pra descobrir que esse grão curtinho e integral tem um poder de absorver sabores que o arroz comum só sonha.

O segredo tá no pré-cozimento. Deixar de molho por duas horas não é frescura, é técnica que aprendi em um curso de grãos. Isso remove o ácido fítico e reduz o tempo no fogão, deixando ele com uma textura perfeita, nem muito mole nem duro.

Essa versão com cenoura, cúrcuma e gengibre é minha favorita para o dia a dia. A cenoura dá um toque levemente adocicado que combina demais com a terra do arroz integral. E o gengibre em pó, se você nunca experimentou no arroz, é uma revelação.

Se você tá cansado do mesmo arroz de sempre, essa receita vai abrir sua cabeça para um mundo de possibilidades. Depois me conta se não é o melhor arroz que já fez na vida.

Receita de arroz cateto delicioso com cenoura: saiba como fazer

Rendimento
4 porções
Preparo
30 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 9 marcados

Essa receita é daquelas que salvam quando a geladeira tá meio vazia. A cenoura que sempre tem, né? E o arroz cateto dura uma eternidade na despensa. Uma vez a Daiane fez com a cenoura meio murcha que ia jogar fora e ficou incrível, então não precisa ser a cenoura mais linda do mundo não.

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Informação Nutricional

Porção: 150g (1/4 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 205 kcal 10%
Carboidratos Totais 38.5g 13%
   Fibra Dietética 3.2g 13%
   Açúcares 2.1g 4%
Proteínas 4.2g 8%
Gorduras Totais 4.8g 9%
   Saturadas 0.7g 4%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 480mg 21%
Potássio 185mg 4%
Ferro 1.2mg 7%
Vitamina A 350µg 39%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Vegano: Totalmente baseado em plantas
  • Sem Glúten: Naturalmente sem glúten
  • Boa Fonte de Fibras: Ajuda na digestão

Alertas & Alérgenos

  • Insight: Rico em vitamina A da cenoura - ótimo para visão e pele
  • Calorias variam conforme quantidade de azeite utilizada
  • Verifique o tempero pronto - pode conter alérgenos como soja ou glúten

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Comece deixando o arroz cateto de molho por 2 horas. Sério, não pule essa etapa. A primeira vez que fiz sem deixar de molho, o arroz ficou com uma textura meio emborrachada. Depois das 2 horas, escorra bem a água e deixa o arroz reservado.
  2. Enquanto isso, lave bem a cenoura, descasque e pique em cubinhos bem pequenos. Quanto menor, mais rápido cozinha e mais doce fica. Já tentei ralar uma vez, mas aí vira uma papa, então cubos são melhores.
  3. Pega uma panela que tenha tampa e coloca um fio generoso de azeite. Liga o fogo médio e adiciona o tempero pronto. Eu gosto de ver ele sibilando no azeite, sabe? Aí entra a cúrcuma, o gengibre em pó, a pimenta do reino e o sal. Mexe uns 30 segundos só pra soltar o aroma. Cuidado pra não queimar!
  4. Joga a cenoura picada na panela e refoga por uns 2 minutos, mexendo de vez em quando. A cenoura vai ficar mais brilhante, sinal que tá no ponto.
  5. Agora adiciona o arroz que estava reservado. Mistura bem com a cenoura e os temperos, deixa o arroz ficar todo envolvido no azeite e ficar levemente transparente nas pontas. Isso deve levar mais 2 minutinhos.
  6. Adiciona as 2 xícaras e meia de água quente. Cuidado que pode fazer um pouco de vapor. Tampa a panela e deixa cozinhar em fogo médio por 10 minutos. Não fique abrindo a tampa, deixa o vapor fazer seu trabalho.
  7. Passados os 10 minutos, abaixa o fogo para baixo e deixa por mais 5 minutos. Se ouvir um barulhinho de crepitar é normal, quer dizer que tá quase sem água.
  8. Desliga o fogo e deixa a panela tampada por mais 5 minutos em repouso. Esse passo é mágico, o arroz termina de cozinhar no vapor residual e fica soltinho. Depois é só servir!

Esse arroz cateto com cenoura virou um clássico aqui em casa. A Daiane sempre pede quando a gente quer um acompanhamento diferente, mas sem muito trabalho. O que mais gosto nele é que cada garfada tem aquele leve toque doce da cenoura, o que combina demais com frango grelhado ou até um peixe assado.

E aí, já experimentou fazer arroz cateto desse jeito? Se fizer, conta nos comentários se conseguiu aquela textura perfeita que não fica nem muito mole nem dura. Às vezes me surpreendo com as combinações que vocês criam, semana passada uma leitora disse que adicionou uvas-passas e ficou incrível. Me conta sua experiência aí embaixo!

Quanto custa em calorias?

Uma porção desse arroz cateto com cenoura tem aproximadamente 205 kcal (valor médio considerando uso moderado de azeite). Se quiser reduzir, dá pra diminuir o óleo ou usar spray. Para ver a tabela nutricional completa com todos os nutrientes, clique aqui. Mas sério, não economiza no sabor!

Quanto tempo dura?

Na geladeira, dura até 3 dias se guardar num pote fechado. Congelado? Até 1 mês - mas eu duvido que sobre, hein? A Daiane sempre faz um pouco mais pra gente levar no almoço do dia seguinte. Dica: na hora de esquentar, coloca um fio de água ou caldo pra não ficar seco.

Se faltar algo na despensa...

• Arroz cateto integral pode ser trocado pelo branco (mas cozinha mais rápido, fica ligado)
• Tempero pronto? Mistura alho, cebola e páprica que fica top
• Sem cúrcuma? Açafrão da terra resolve (é quase a mesma coisa)
• Cenoura pode virar abobrinha ou chuchu se você for do time anti-laranja

Truque que ninguém te conta

Deixar o arroz de molho não é frescura! Tira o ácido fítico (que atrapalha a absorção de nutrientes) e ainda diminui o tempo de cozimento. Se esquecer de deixar de molho, só aumentar a água e cozinhar por mais 5 minutinhos.

Para todo tipo de dieta

• Low carb: troca o arroz por couve-flor picada bem pequenininha
• Vegano: já é! Só verificar se o tempero pronto não tem lactose
• Sem glúten: naturalmente livre, mas confere os temperos
• Proteico: joga uns pedacinhos de frango ou tofu junto com a cenoura

Pare! Não cometa esses erros

• Colocar água fria - sempre quente, senão o cozimento fica desigual
• Mexer o arroz enquanto cozinha - deixa o grão ficar soltinho sem neurose
• Exagerar no sal - o tempero pronto já tem, então vai com calma
• Ignorar o passo de refogar - é isso que dá o sabor profundo!

O que serve junto?

• Proteína: frango grelhado com limão fica perfeito
• Salada: repolho roxo ralado com vinagrete
• Molho: iogurte natural com hortelã pra dar um contraste
• Bebida: chá gelado de gengibre ou uma cerveja bem gelada (se for seu dia de folga)

Quer inovar? Tenta essas versões

• Arroz dourado: coloca passas e castanhas no final
• Picante: acrescenta uma pimenta dedo-de-moça junto com a cenoura
• Cremoso: no final do cozimento, mistura uma colher de requeijão ou creme de castanhas
• Tropical: troca a cenoura por manga e adiciona coco ralado

O ponto crítico da receita

O momento de colocar a água é sagrado! Se colocar pouco, fica duro. Muito, vira papa. Minha medida infalível: depois de refogar, coloca a água até cobrir 1 dedo acima do arroz (o famoso "dedômetro"). Funciona 99% das vezes - o 1% foi quando eu distraí conversando com a Daiane e... bem, melhor não contar.

Não desperdice!

• Talos da cenoura? Bota no caldo de legumes caseiro
• Sobrou arroz? Vira bolinho (mistura com ovo e farinha) ou risoto no dia seguinte
• Água do molho do arroz? Rega as plantas (tem nutrientes!)

Dois fatos que vão surpreender

1. A cúrcuma não é só corante: ajuda na digestão e é anti-inflamatória
2. Esse arroz era comido por samurais no Japão antigo - a versão deles levava só gengibre e era chamado de "yakimeshi"

De onde vem essa combinação?

O arroz cateto (também chamado de japonês) é tradicional no Oriente, mas a mistura com cenoura e especiarias tem cara de adaptação brasileira. A gente adora juntar o útil ao agradável: nutrição do integral com o sabor caseiro. Não é à toa que virou coringa na mesa!

Harmonia de sabores

O doce da cenoura + o picante do gengibre + o terroso da cúrcuma criam um equilíbrio perfeito. Se quiser potencializar: finaliza com raspas de limão siciliano (o ácido corta a gordura) ou umas folhas de coentro (pra quem gosta, né? Polêmica à vista...).

Perguntas que sempre me fazem

Posso fazer na panela elétrica? Pode! Mesmos ingredientes, mas coloca 1/4 de xícara a menos de água.
Congela bem? Sim, mas descongela na geladeira de um dia pro outro.
Por que meu arroz fica grudado? Provavelmente água demais ou fogo muito alto. Na dúvida, melhor faltar que sobrar!

Se tudo der errado...

• Queimou o fundo? Troca de panela rápido e tira a parte de cima
• Ficou aguado? Descobre e deixa evaporar em fogo baixo
• Sem tempero pronto? Alho e cebola ralados salvam
• Esqueceu o molho? Ferva por 10 minutos antes de cozinhar

Modo economia ativado

• Compra arroz cateto a granel (sai mais barato)
• Usa cenoura "feinha" (é igualmente gostosa)
• Faz um mix de temperos caseiro em vez de comprar pronto
• Substitui o azeite por óleo vegetal na hora de refogar

Elevando o nível

• Finaliza com nozes pecã picadas
• Usa azeite trufado (só umas gotas!)
• Coloca cubinhos de manga desidratada
• Serve em forminhas individuais de barro

Já errei pra caramba

Uma vez coloquei 3 colheres de gengibre em pó achando que era cúrcuma. Resultado? Parecia que estava comendo arroz com Vick Vaporub. A Daiane riu até chorar, mas comeu junto pra me fazer companhia - isso sim é amor (ou falta de juízo). Moral da história: sempre cheire o tempero antes!

Sabia que...

O arroz cateto tem mais fibra que o branco comum? E a cenoura cozida libera mais betacaroteno que a crua. Ou seja: essa receita é uma bomba nutritiva disfarçada de comfort food. Engana bem, né?

Combinações que vão fazer seu arroz cateto brilhar

Depois de preparar aquele arroz cateto perfeito, vem aquela dúvida: o que servir com ele? Aqui vão nossas sugestões testadas e aprovadas em casa - a Dai sempre dá pitaco, mas no final sempre acertamos!

Para começar com o pé direito

Cuscuz paulista: Tradição que nunca falha, especialmente quando vem com aquele molhinho de tomate caseiro.

Patê de sardinha com torrada: Prático, saboroso e combina demais com o arroz. Aqui em casa é coringão!

Salada de abacate com cebola roxa: Cremosidade do abacate + crocância da cebola = casamento perfeito.

Bolinho de bacalhau: Clássico que nunca sai de moda. Se fizer em casa, cuidado pra não sumir antes de servir!

Prato principal - o parceiro ideal do arroz

Escondidinho de carne seca (veja como é fácil preparar): Arroz cateto pede um acompanhamento robusto, e esse aqui é campeão de pedidos.

Receita de Moqueca de camarão super simples: O contraste do arroz com o molho da moqueca? De dar água na boca só de pensar.

Frango ao curry que surpreende: Tempero marcante que casa super bem com a neutralidade do arroz cateto.

Lagarto assado: Carninha suculenta que o arroz ajuda a "limpar" o prato - no bom sentido!

Para fechar com chave de ouro (ou melhor, de açúcar)

Doce de leite ninho em pó: Doce tradicional que sempre agrada. A Dai adora servir com cafézinho.

Receita de Brownie com sorvete fácil: Contraste de temperaturas e texturas que ninguém resiste.

Pavê de pêssego (veja aqui): Leve, refrescante e combina bem depois de refeições mais encorpadas.

Geleia de pêssego com creme de mascarpone: Sofisticado sem ser complicado. Parece de restaurante mas é facinho!

Bebidas: O melhor gole para sua experiência gastronômica

Suco de abacaxi com hortelã: Refrescante e combina com praticamente tudo. Nosso coringa nos dias quentes.

Refresco de laranja com gengibre: O gengibre dá um toque especial que corta a gordura dos pratos principais.

Água de coco: Clássica, natural e sempre bem-vinda. Aproveite para usar a polpa depois em uma sobremesa!

Chá de hibisco gelado: Levemente adstringente, ajuda a equilibrar refeições mais pesadas.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários como ficou seu menu - e se sobrou espaço para a sobremesa!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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