Não para por aí: 18 jeitos de dar um novo gás para a abobrinha
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. Salada crua que é uma explosão de frescor
autor: Receitas de Mãe
Quem disse que abobrinha precisa sempre ir ao fogo? Essa receita da Receitas de Mãe me pegou de surpresa. É uma salada crua, então o sabor fica bem mais vivo, sabe? O segredo está no molho. Ela usa mostarda e suco de limão, que 'cozinham' a abobrinha levemente, deixando macia sem perder a crocância. Uma dica que aprendi: deixa a salada descansar por uns 15 minutos depois de misturar tudo. O sabor se integra de um jeito muito melhor.
3º. A textura perfeita para quem odeia pedaço mole
autor: Toque Paladar - Renan Lima
Ralar a abobrinha é o meu truque favorito para evitar aquela água toda na panela. O Renan do Toque Paladar leva essa ideia adiante e ainda junta cenoura ralada. O resultado é um refogado que fica quase como um recheio, super homogêneo e cremoso. Perfeito para colocar em tortas, panquecas ou até como base para um omelete. É o tipo de preparo que disfarça o legume para quem é mais resistente, especialmente crianças.
Cortar em rodelas é clássico, mas tem um detalhe que faz a diferença: não pode ser muito fino, senão vira papa. Nem muito grosso, aí não cozinha por igual. O vídeo acerta no ponto. Dourar bem as rodelas na frigideira, com um pouquinho de espaço entre elas, deixa as bordas levemente crocantes e o miolo macio. Parece bobeira, mas essa textura dupla é o que torna simples rodelas de abobrinha em algo especial. Fica lindo no prato, também.
Às vezes a gente quer comer algo leve mas não aguenta mais salada de folhas. A Veronica Laino tem esse jeito prático de fazer versões fit que realmente tem gosto de comida. A dica dela de usar bastante salsinha fresca picada no final é genial. Dá um frescor que dispensa temperos mais pesados. É uma receita que você faz em 10 minutos e te tira de um aperto na hora do almoço no trabalho. Funciona até fria.
Abobrinha com bacon parece uma trapaça. A gordura que sai do bacon, aquele sabor defumado, eleva o legume simples para outro patamar. A Dani Martins ensina a fazer o bacon ficar bem crocante primeiro, e depois usa essa gordura para refogar a abobrinha. É isso. O legume fica impregnado de sabor. Não precisa de muito mais. Só um alerta: perigo de você acabar comendo o bacon direto da panela antes de terminar o prato. Já aconteceu aqui.
Essa é a solução para aquela carne moída que sobrou do ontem. A Edilza mostra como a abobrinha refogada absorve o molho da carne e vira quase um 'ragu' vegetal. Fica substancioso e rende muito. A dica dela de congelar em porções é ótima, mas eu acrescento: congela em forminhas de gelo primeiro, depois tira e guarda num saco. Aí você pode pegar só uns cubinhos para colocar num ovo mexido, por exemplo. Praticidade pura.
Manteiga. Alho. Cebola. É basicamente isso. A Ivete Luizi prova que, com ingredientes bons, menos é mais. A manteiga, ao contrário do óleo, carameliza a cebola e o alho de um jeito especial e gruda na abobrinha, criando uma camada saborosa. Use manteiga sem sal para controlar melhor o tempero. E joga a salsa e cebolinha só no final, com o fogo já desligado, para manter o verde vivo. Simples assim, mas parece gourmet.
Abobrinha e berinjela são primas no mundo dos legumes. Ambas têm muita água e amam um refogado. Juntas, elas se equilibram. A Adenice Andrade acerta em cheio ao usar cebola roxa para dar um toque adocicado. O truque é cortar os dois legumes mais ou menos do mesmo tamanho para cozinharem por igual. Se um ficar mole e o outro durinho, perde a graça. É um prato que fica ainda melhor no dia seguinte, honestamente.
Batidinha? Fiquei curioso quando vi. É um corte onde você dá leves batidas com a lateral da faca na abobrinha antes de cortar em pedaços. Isso parece bobo, mas cria fissurinhas na superfície que absorvem o tempero de um jeito absurdo durante o refogado. O sabor fica mais profundo. É uma daquelas técnicas de corte simples que mostram como a cozinha pode ser inteligente. Vale a pena assistir só para aprender isso.
Chegou em casa morto e quer um acompanhamento rápido? O micro-ondas é seu amigo. O canal ensina a fazer direto num pirex, temperando e cobrindo com filme. Cuidado só para não cozinhar demais, senão vira uma esponja molhada. Fica pronto em minutos e suja só um recipiente. É a definição de praticidade. Não espere milagres de sabor complexo, mas para resolver na correria, é uma mão na roda e tanto.
Linguiça, especialmente uma toscana ou calabresa, traz uma alegria para o prato que poucos ingredientes conseguem. A Elizabete faz uma refogada bem caseira, daquelas que leva tudo para a panela. Dica importante: tira a linguiça da geladeira uns minutos antes, para fritar bem por igual. E refoga a abobrinha no mesmo óleo que sobrou da linguiça. Aqui em casa, com um arroz branco soltinho, é um prato que não sobra nada.
Suflê assusta muita gente. Parece coisa de chef. A Marisa desmistifica isso com uma receita que começa com a abobrinha já refogada. O segredo está em bater a clara em neve bem firme e incorporar com delicadeza à massa. Isso dá aquela altura e fofura. E não abre o forno antes da hora, senão ele murcha! É uma ótima opção para um almoço mais elaborado ou para usar aquela abobrinha que já está começando a murchar na geladeira.
Frango e abobrinha são uma combinação que sempre funciona. O que gostei nessa versão é o uso do vinagre para deixar o frango de molho e também para deglacear a panela. Tira aquele gosto forte da carne e ajuda a formar um molhinho rápido. É um prato completo, proteína e legume juntos, que você resolve em uma panela só. Daiane adora quando faço esse, porque sobra menos louça para lavar depois. Um bom motivo, né?
Abobrinha recheada tem um visual lindo. Você corta ao meio, tira o miolo com uma colher e preenche com o que quiser. O vídeo mostra uma opção bem gostosa. A minha dica é: passe as metades da abobrinha rapidamente no forno ou na airfryer antes de rechear. Só uns 5 minutos. Isso evita que ela fique crua por dentro depois de assada com o recheio. Parece trabalho, mas o efeito é garantido. Todo mundo acha que você passou horas na cozinha.
Calabresa tem um lugar no coração do brasileiro. A Dona Dirce faz de um jeito bem direto. Uma coisa que faço diferente: gosto de tirar a pele da calabresa antes de refogar. Frita melhor e fica mais fácil de mastigar. E ela tem razão sobre o azeite no final. Um fio por cima depois de pronto traz um frescor que corta a gordura. É um prato robusto, que não precisa de muito mais nada além de um arroz para completar.
Alho-poró é um negócio subestimado. A parte branca fica doce quando refogada, e a parte verde dá um sabor herbal incrível em caldos. A Receitas da Fer usa ele para dar um charme a mais na abobrinha. Lave bem o alho-poró, porque sempre tem terra entre as camadas. Corte em rodelinhas finas. O aroma que sobe da panela é divino. Parece coisa de restaurante chique, mas é mais fácil do que parece.
Essa aqui é para quando a geladeira está meio vazia e você tem que esticar a comida. Junta abobrinha, batata e cenoura. São legumes que têm tempos de cozimento diferentes, então a Nanda tem a sacada de começar pela batata e cenoura, que são mais duras, e só depois colocar a abobrinha. O resultado é um refogado encorpado, que quase vira um guisado. Rende uma panela grande e mata a fome de todo mundo. Economia e sabor na mesma medida.
Pronto, são tantas ideias que até eu fiquei com vontade de testar uma que ainda não fiz. Conta pra mim, qual despertou mais seu interesse? Se você já tem uma versão favorita em casa, ou se testou alguma dessas e deu certo (ou errado!), passa lá nos comentários do artigo. Adoro trocar figurinha sobre esses ajustes que fazem a cozinha de cada um única.
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